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Irlanda do Norte: Best, nome grande numa história pobre

Três presenças em Mundiais, convulsões políticas e a herança de um génio sem juízo

RedaçãoPJC

Não há como falar da Irlanda do Norte e esquecer George Best. O inesquecível avançado do Manchester United, falecido em 2005, fez 37 jogos ao serviço do seu país e nunca teve a oportunidade de jogar uma grande competição de seleções. O dado espelha a fragilidade do futebol neste país visto como «o filho esquecido do Reino Unido». O desporto acaba por ser vítima da séria crispação social que atormenta o território há longas décadas. Separada desde 1921 da irmã do sul (República da Irlanda), a pátria passou a ser reclamada or católicos nacionalistas e protestantes unionistas. Estes últimos defendem a soberania britânica, por oposição aos primeiros, partidários da reunificação com a República da Irlanda. No futebol, os resultados são genericamente pobres. Nem o talento rebelde de George Best tirou a seleção do anonimato. As três presenças em Campeonatos do Mundo (1958, 1982 e 1986) e a célebre vitória sobre a Inglaterra na qualificação para o Mundial de 2006 são os registos de glória. O atual 117º lugar no ranking FIFA e o recente empate a uma bola contra o Luxemburgo refletem a debilidade de um conjunto que está assente em atletas de clubes ingleses e escoceses. A equipa é conhecida também como Exército Verde e Branco, e nos jogos em casa atua no Windsor Park, em Belfast. Equipa provável:Roy Carroll (Olympiakos); Chris Baird (Fulham), Aaron Hugues (Fulham), Johny Evans (Manchester United) e Ryan McGivern (Hibernian); Josh Carson (Ipswich), Steven Davis (Southampton), Rory McArdle (Bradford) e Oliver Norwood (Huddersfield); Kyle Lafferty (Sion) e Dean Shiels (Glasgow Rangers). Últimos cinco jogos:Irlanda do Norte-Noruega, 0-3 Holanda-Irlanda do Norte, 6-0 Irlanda do Norte-Finlândia, 3-3 Rússia-Irlanda do Norte, 2-0 Irlanda do Norte-Luxemburgo, 1-1 Jogador a seguir com atenção: Steven Davis: os adeptos norte-irlandeses colocaram-no no melhor starting eleven da história desta seleção. Tem 27 anos, joga no Southampton e passou as últimas quatro temporadas no histórico Glasgow Rangers (140 jogos e 17 golos). Contabiliza 55 internacionalizações e quatro golos. Competitivo, forte no passe e bom rematador. Todo o jogo da Irlanda do Norte passa por ele. O selecionador: Michael O'Neill: está no cargo desde dezembro de 2011 e continua à procura da primeira vitória. Aos 43 anos, vive o maior desafio da carreira ao leme desta seleção. Antes de ocupar o cargo treinou o Brechin City (Escócia) e o Shamrock Rovers (Rep. Irlanda), dois modestos emblemas. É o primeiro católico, nos últimos 50 anos, a treinar a Irlanda do Norte. Palmarés:. Mundiais: 1958 (quartos-de-final), 1982 (segunda fase) e 1986 (fase de grupos); . Europeus: nunca se qualificou Jogador com mais internacionalizações:. Pat Jennings (guarda-redes): 119 jogos entre 1964 e 1986 Melhor goleador:. David Healy: 35 golos desde 2000

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