Futuro da Yasaki em Portugal passa por aposta na diversificação
O presidente da Agência Portuguesa para o Investimento (API) Basílio Horta garantiu esta segunda-feira «que há interesse em manter a Yasaki em Portugal» mas reconhece que «há grandes disparidades em termos de mão-de-obra entre o mercado nacional e os países do Leste».
O dirigente salientou ainda que já apresentou alternativas ao grupo japonês e que passam, por exemplo, por uma aposta na diversificação da sua actuação (deixando exclusivamente o negócio das cablagens).
Em relação aos 600 trabalhadores que a Yasaki quer despedir, Basílio Horta garante que «todos eles já têm emprego e que houve preocupação em tentar não separar os casais».
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O presidente da Agência reconhece, no entanto, «que estamos a atravessar uma fase complicada para algumas empresas, que estão a reduzir os custos de forma dramática». «Por exemplo, na Bélgica a Volkswagen já ameaçou despedir cerca de cinco mil colaboradores», conclui.