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Internacional  |  

Jogos da Lusofonia: Angola pode abandonar após falta de comparência

Equipa chegou tarde a Macau, após problemas com os vistos

Redação

A selecção de Angola admite abandonar o torneio de futebol dos Jogos da Lusofonia se não lhe for retirada a penalização por falta de comparência sofrida frente a Moçambique. A equipa não chegou a tempo a Macau, onde se joga a competição, devido a problemas nos vistos. Carlos Manuel Teixeira, responsável da delegação, revelou que Angola vai requerer à Comissão Organizadora dos Jogos uma reunião urgente e pondera também faltar no jogo frente a Timor Leste. «Agora que a equipa está em Macau e que mais importante do que encontrar um vencedor é a participação, o convívio, a camaradagem e a troca de experiências, penso que a equipa não devia ser penalizada com a falta de comparência», afirmou Carlos Manuel Teixeira, citado pela Lusa, acrescentando que uma eventual falta ao jogo de hoje com Timor Leste «é uma hipótese que será analisada em devido tempo», depois de conhecida a decisão da comissão organizadora, que terá de ter o aval do delegado da FIFA que se encontra em Macau. O encontro entre Angola e Moçambique esteve agendado como jogo de abertura dos Jogos da Lusofonia, a 4 de Outubro, mas sofreu várias alterações, porque a formação angolana não estava em Macau e tinha agendado chegar no dia 5 de Outubro, conforme carta enviada à organização dos Jogos pelo comité olímpico do país. O chefe da missão atribui o atraso a «problemas relacionados com vistos». A equipa angolana acabaria por chegar a Macau apenas às 23:00 horas de quinta-feira, quando tinha o jogo com Moçambique agendado para as 22:00. A Organização dos Jogos anunciou quinta-feira em comunicado que Angola tinha sido penalizada com «falta de comparência», uma decisão que Carlos Manuel Teixeira disse «desconhecer oficialmente». Bruno Nunes, da Comissão Organizadora dos Jogos da Lusofonia, defende em contrapartida que Angola «sabia desde 1 de Abril» como se iria processar a entrada em Macau para os atletas participantes e referiu que nos pontos de escala seria «impossível» qualquer intervenção da organização. Garantiu ainda que a organização está de «consciência tranquila» no que respeita ao apoio dados às delegações e recordou que o processo da viagem tinha de ser tratado pelo Comité Olímpico angolano e a Comissão Organizadora não tinha capacidade de evitar a burocracia de vistos noutros pontos que não em Macau.

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