Bayern por cima numa história de penáltis... e reencontros
Golos de Kroos e Mülller na segunda parte
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O espetáculo estava prometido depois do que já tinha sido visto na temporada passada, também nos oitavos de final. Nesta quarta, o jogo começou ainda antes do primeiro apito de Nicola Rizzoli, com o anúncio do onze do Arsenal que incluía, contra todas as expetativas, a aposta no jovem Yaya Sanogo no lugar de Olivier Giroud, com o apoio de Chamberlain e Cazorla nas alas e ainda com o alemão Özil nas costas. O francês nunca tinha jogado na Champions e esta temporada contava apenas com três jogos incompletos.
Pep Guardiola, ainda sem Frank Ribéry, apostava num reforço do meio-campo, deixando Mandzukic destacado na frente, com Robben e Götze bem abertos nas alas e um triângulo a meio campo com Javi Martínez, Thiago Alcantara e Tony Kroos.
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Os primeiros minutos do jogo deixaram água na boca, com duas grandes defesas para cada lado e duas grandes penalidades desperdiçadas. Szczesny foi o primeiro a brilhar, logo aos três minutos, com uma espetacular defesa a anular um remate colocado de Kroos. Um primeiro sinal para o que o médio alemão viria a fazer mais tarde, já com outro polaco na baliza. Mas a verdade é que foi o Arsenal a entrar mais forte, com destaque para a pressão de Chamberlain sobre Alaba. O jogo estava intenso e repartido e Pep Guardiola não deveria gostar do que estava a ver.
Aos 9 minutos, Mezut Özil, que pareceu partir de posição irregular, destacou-se na área e foi derrubado por Boateng. Nicola Rizzoli não teve dúvidas e apontou para a marca de grande penalidade. O próprio Özil atirou para o meio e o gigante Neuer castigou a bola com uma palmada: tudo na mesma no marcador e no jogo, que prosseguiu intenso, com as equipas a atacarem à vez. Boateng, que já tinha visto um amarelo no lance da grande penalidade, escapou à expulso depois de uma entrada que lesionou Gibbs,aos 31 minutos.
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O jogo começou a virar aqui. Logo a seguir, grande penalidade para o Bayern, com um grande passe de Kroos (o melhor em campo) a destacar Robben, que depois de um controlo fantástico, foi derrubado por Szczesny. O guarda-redes polaco foi expulso com vermelho direto e Wenger prescindiu de Cazorla para ocupar a baliza com Fabianski. As forças mudavam radicalmente no tabuleiro dos Emirates, mas o marcador continuava inalterado: sem Ribéry em campo, Alaba foi o escolhido para converter a grande penalidade. Mas o seu remate, em jeito, esbarrou no poste. Momento de felicidade para o recém-entrado Fabianski, primeiro guarda-redes suplente na história da Champions a escapar a um penálti no momento da entrada sem sofrer golo.
Veja como Alaba falhou o penalti
A primeira parte acabou com um Bayern a crescer e um Arsenal a diminuir a olhos vistos, depois de ter conseguido exigir respeito ao campeão europeu enquanto jogou de onze para onze. Era o prenúncio de um segundo tempo em tudo diferente: o Bayern assumiu totalmente o controlo do jogo, diante de um adversário cada vez mais encolhido, e chegou à vantagem, aos 59 minutos, com um remate imparável de Kroos, a levar a bola ao ângulo, sem hipótese para Fabianski. O jogo já tinha sentido único, nesta altura, mas a pressão do Bayern continuou a crescer na procura de um segundo golo, diante de um adversário que não podia fazer mais do que tentar travar as pretensões dos alemães.
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Veja aqui o grande golo de Kroos
Guardiola foi afinando o ataque com as entradas de Müller e Pizarro e acabou por chegar ao segundo golo, aos 88 minutos, com Lahm a levantar a bola para a área, para a entrada de rompante de Müller que marcou de cabeça. Um dado final que diz muito sobre este jogo, sobretudo da segunda parte: o Arsenal fez um total de 150 passes, enquanto Tony Kroos, sozinho, fez 144 dos 863 efetuados pelo Bayern (com 95 por cento de eficácia) .
#FIFAImagem Toni Kroos comemora gol na vitória do @FCBayern sobre o Arsenal por 2 a 0. Fotos: http://t.co/mjLDfG4YLlpic.twitter.com/IdVa2HmEcj
— FIFA.com português (@fifacom_pt) 19 fevereiro 2014
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