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Liga: a análise à 23ª jornada

Europa digerida, hierarquias respeitadas e o fim de um longo jejum

Redação

Hierarquias respeitadas e mossas europeias digeridas. Foram estes, em síntese, os traços dominantes da 23ª jornada, que manteve o equilíbrio de forças nos lugares da frente, preservando o suspense para a grande cimeira da Luz: dentro de duas semanas há um Benfica-Sp. Braga que promete responder a muitas das questões ainda em aberto na Liga. Para já, destaque para uma raridade: os quatro primeiros venceram, algo que ainda não tinha acontecido na segunda volta. É preciso recuar até à 15ª jornada para encontrarmos vitórias simultâneas de Benfica, Sp. Braga, F.C. Porto e Sporting. A equipa da jornadaOs três primeiros seguiram a mesma cartilha: triunfos pela margem mínima, com exibições pouco ou nada empolgantes. O Sp. Braga, único a ser poupado aos desgastes europeus, deu o exemplo, com um triunfo minimalista sobre o Rio Ave, que garantia desde logo o essencial: a possibilidade de ir à Luz discutir a liderança. As portas abertas ao público feminino, a exemplo do que aconteceu também em Alvalade, não trouxeram grande reforço de beleza ao que se passou em campo, mas nesta fase da época a nota artística vai passando cada vez mais para plano secundário. O momento da jornadaQue o diga o F.C. Porto, que assentou a vitória em Coimbra na atitude e no orgulho, muito mais do que numa qualidade de jogo que continua a deixar dúvidas. No rescaldo do desaire de Londres havia pouca margem para empolgamentos, e o mais significativo acabou por ser o ressurgimento de Rodríguez, na noite em que Jesualdo viu as suas opções de ataque ainda mais limitadas pela lesão de Mariano. A figura da jornadaNa Choupana, entre dois jogos exigentes com o Marselha e com a final da Taça da Liga a assomar no horizonte, o Benfica soube ser sólido, mesmo deixando a magia no continente. Cardozo foi protagonista, por todas as razões e mais alguma. E aproveitou para reforçar o avanço sobre Falcao na corrida ao título de goleador-mor. Em comum aos melhores marcadores, a confirmação de que a pontaria nos penalties continua a deixar muito a desejar. Desta vez, sem consequências para as suas equipas. A frase da jornadaO Sporting foi excepção às vitórias em serviços mínimos: a meia hora inicial com o V. Guimarães foi de luxo, sublinhando a ideia de que o quarto lugar começa a ter dono definido. O resto do jogo foi um exercício de gestão, já com olhos no At. Madrid, e permitiu também que o V. Guimarães limpasse a imagem, com 60 minutos personalizados, justificando o estatuto de mais sólido candidato ao último lugar europeu. Mas a morder-lhe os calcanhares vem um Paços cada vez mais confiante, aproveitando as derrotas de cinco concorrentes directos. Numa ronda sem empates e em que os visitantes ganharam tantos jogos como os visitados, saliência para a vida animada na cauda da tabela: em Olhão, o Belenenses pôs fim a um jejum de cinco meses e meio sem ganhar, impedindo o Olhanense de entrar na zona da tranquilidade. Mais importante ainda, com a colaboração nada desinteressada d V. Setúbal, os azuis ficaram a um ponto do Leixões. A fuga à lanterna vermelha passa a estar na ordem do dia para os lados do Restelo e passa a ser objectivo prioritário. Até porque, como se viu nos últimos três anos, nas contas da descida nem sempre um mais um somam dois.

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