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LC: Borussia Dortmund-Benfica, 4-0 (crónica)

Aubameyang corrigiu a mira e despedaçou Benfica. Encarnados deitaram tudo a perder com dois golos sofridos em dois minutos à passagem da hora de jogo

Redação

A magra mas preciosa vantagem de 1-0 conquistada pelo Benfica muito graças à inspiração de Ederson no Estádio da Luz esfumou-se poucos minutos depois do apito inicial do jogo no Westfalenstadion.

De um canto desnecessário cedido por Luisão aos 4 minutos nasceu o golo que empatou a eliminatória entre Borussia Dortmund e Benfica. Aubameyang, o avançado gabonês proscrito por Tuchel na segunda parte do encontro de há três semanas depois de um fartote de oportunidade de golo falhadas (um penálti incluindo), aproveitou uma falha de marcação ao segundo poste para encostar de cabeça para o golo da equipa alemã.

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Num ápice, o plano traçado por Rui Vitória, que apostou num meio-campo com um duplo pivô composto por Andreas Samaris e André Almeida, parecia condenado precocemente ao fracasso.

Nos primeiros 20 minutos foram raras as vezes em que os encarnados conseguiram sair em ataque organizado ou contra-ataques, demonstrando incapacidade para superar a musculada linha média da equipa da casa que, ainda assim, não carregava como havia feito no Estádio da Luz.

Até porque nem tudo corria bem ao Dortmund, que abusava dos lançamentos longos para as laterais ou para as costas dos centrais do Benfica, numa espécie de plano B para compensar as dificuldades em criar desequilíbrios por um corredor central muito povoado e trancado Samaris e André Almeida.

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Depois do primeiro remate, por Cervi aos 25 minutos, os encarnados conseguiram equilibrar o jogo e sair mais vezes para o ataque, essencialmente com Cervi muito ativo no ataque.

Tal como Rui Vitória tinha vincando na antevisão ao jogo, seria importante aproveitar os poucos momentos em que o conjunto germânico baixaria a guarda defensiva.

Nos primeiros minutos de uma segunda parte que logo se começou a adivinhar mais vertiginosa, Cervi teve no pé esquerdo o golo do empate.

O Benfica parecia regressar dos balneários com o espírito certo, mas também ficou mais ou menos claro que a exposição a erro seria agora maior. Aubameyang testou Ederson três vezes (duas delas em posição irregular devidamente assinalada) e o aviso ficou dado. Era muito em pouco tempo e a equipa alemã adiantou-se na eliminatória antes da hora de jogo. Schmelzer descobriu Pulisic entre Lindelof e Eliseu e o médio de 18 anos picou por cima de Ederson para o 2-0.

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A uma desatenção fatal seguiu-se outra, apenas dois minutos depois. Tudo fácil para o Dortmund, a descobrir a kryptonite da defesa encarnada, incapaz de reagir à fluidez de movimentos do ataque do conjunto de Tuchel. Depois de receber da direita, Schmelzer serviu de primeira para a entrada de Aubameyang, que fez o terceiro no coração da área.

Destroçado pelos golos sofridos, os encarnados não conseguiram reerguer-se. Jonas, Zivkovic e Jiménez, entretanto lançados, não conseguiram ajudar a engatar as mudanças necessárias para um esboço sequer de reação.

O jogo há muito que estava numa em ponto-rebuçado, com o Borussia Dortmund a controlar as operações e, a espaços, a ameaçar o quarto. Bartra atirou ao poste e, já perto do fim, Aubameyang assinou a extrema-unção das águias e mais um momento de redenção com os adeptos do clube alemão. Depois do festival de golos falhados na Luz, o avançado gabonês tirou a barriga de misérias e puxou a águia das nuvens, dando no fundo justiça a uma eliminatória em que os encarnados nunca foram superiores.

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