LC: PSG-Chelsea, 3-1 (crónica)
Mourinho do desastre à ilusão do conforto, PSG renasce e ganha clara vantagem
O arranque a todo o gás do PSG, com golo antes do quinto minuto e ritmo elevadíssimo, parecia fazer temer o pior para o Chelsea: no jogo e na eliminatória.
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Efeito MourinhoMas o «efeito Mourinho» não demorou a aparecer. Em poucos minutos, os Blues (hoje a jogarem de branco…) puseram gelo no jogo, refrearam os ímpetos ofensivos dos franceses, baixaram o andamento da partida.
O PSG recuou linhas, deu ao Chelsea a posse de bola, perdeu capacidade ofensiva.
E é neste tipo de momentos que se deteta a qualidade de um treinador: José Mourinho não precisou do intervalo para alterar, para melhor, a sua equipa.
Notou-se trabalho de antecipação, a equipa soube responder a um momento de clara ameaça, como foram aqueles minutos iniciais, já com o resultado em 1-0 e a desenhar-se ainda mais volumoso para o PSG.
Willian, Oscar e Hazard pegaram no jogo, colocaram o Chelsea a pensar. Já nem parecia que o PSG estava a ganhar.
O empate adivinhava-se e surgiu mesmo: de penálti, é certo, mas numa fase do jogo em que o Chelsea já justificava o 1-1.
Hazard aproveitou, com sangue frio assinalável, o castigo máximo, após lance entre dois brasileiros (Thiago Silva fez falta sobre Oscar, na área parisiense).
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A equipa inglesa acabou a primeira parte em cima do PSG e quase fez o 1-2, num remate ao poste de Hazard, após bom lance de Willian.
PSG volta a melhorarO segundo tempo recuperou alguma tendência dos primeiros minutos do jogo. O PSG voltou a melhorar, o Chelsea não apresentou a intensidade do período 10/45 minutos da primeira parte.
A equipa francesa voltou a acreditar, o Chelsea recuou demasiado, correu riscos. O 2-1 apareceu neste contexto, com tremenda infelicidade para David Luiz, que não evitou que a bola tocasse no corpo e fosse desviada para a própria baliza, na sequência de livre cobrado da esquerda.
Chelsea assume o riscoNão chegou a ser uma situação de ameaça tão real como nos primeiros minutos da primeira parte, mas o Chelsea voltava a estar em défice no jogo e na eliminatória.
Desta vez, o controlo do encontro não apareceu logo. O PSG começava a sonhar com o 3-1, o Chelsea queria o 2-2, mas com exceção de um lance de Hazard quase a servir Torres (entretanto lançado para o lugar de Schurrle), não teve grandes ocasiões para isso.
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Perante a perda de coesão do meio-campo, Mourinho fez troca tática: tirou Oscar, meteu Lampard.
Ibra lesiona-se, Lucas injeta magiaA lesão de Ibra parecia ter sido contrariedade para o PSG, mas acabou por permitir a entrada de um dos melhores da noite.
Lucas Moura injetou magia, inventou espaços, forneceu oportunidades de mão beijada a um Cavani em noite desinspirada.
O PSG podia mesmo ter chegado ao terceiro, mas o uruguaio estava mesmo com a pontaria desafinada. Mas o 3-1 adivinhava-se e era justo, perante o que o PSG fez no segundo tempo.
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