LC: Basileia-FC Porto, 1-1 (crónica)
Um empate era realmente o mínimo...
O FC Porto tentou, tentou, insistiu e voltou a tentar, até que evitou a derrota no regresso a Basileia. Mas foi duro, precisamente como esta equipa de Paulo Sousa. Foi o mínimo, de resto: o mínimo que a justiça podia fazer pelo intenso domínio da equipa portuguesa. As portas dos quartos-de-final da Champions ficaram por isso escancaradas. Mas por partes. Antes de mais convém dizer que o FC Porto tem mais qualidade do que este Basileia e, se nada de anormal acontecer, deverá confirmá-lo em casa, onde conta com o factor Dragão para impor uma ansiedade que o campeão suíço esta quarta-feira não teve. O que nos leva para a segunda conclusão desta crónica: o Basileia não é propriamente um adversário acessível, e o FC Porto descobriu-o através das marcas na pele.
Confira a ficha de jogo e o relato ao minuto Acima de tudo, a equipa orientada pelo português Paulo Sousa tem qualidade no momento defensivo. Durante muito tempo, aliás, sobretudo na primeira parte, os azuis e brancos sentiram dificuldades enormes para chegar à baliza adversária. O Basileia pressionava em todo o campo, não deixava o FC Porto sair e era duro na forma como exercia essa pressão: vigoroso em todas as disputas, por vezes violento até. A estratégia da formação suíça estava muito bem estudada e recebeu o prémio no primeiro remate que fez à baliza: logo aos dez minutos Frei lançou Derlis González, que fugiu a Alex Sandro, aguentou a pressão e rematou para o fundo da baliza. O mais curioso é que foi o único remate do Basileia à baliza.
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Derlis González, um velho conhecido do futebol português, embora nunca tenha tido a oportunidade de jogar no Benfica, levou com o joelho de Fabiano no momento de fazer o golo, ainda voltou ao jogo, mas teve que sair pouco depois: acabava por ali.
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