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Liga Campeões  |  

História pela mão de Shakespeare na noite em que Portugal saiu de cena

Quartos de final das provas da UEFA sem equipas portuguesas pela primeira vez desde 2001/02

14 de março de 2017. Data de despedida de Portugal nas competições europeias.

Desde 2001/02 que Portugal teve sempre pelo menos um representante a chegar aos quartos-de-final de uma das provas da UEFA. Desta vez, nem na Liga dos Campões nem na Liga Europa e esta fraca prestação traz uma dolorosa sentença: Portugal perdeu em definitivo a possibilidade de ter uma terceira vaga na Liga dos Campeões na temporada 2018/19.

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O FC Porto foi o último resistente luso a tombar nos oitavos de final da prova de elite do futebol europeu, tal como havia acontecido com o Benfica em Dortmund há uma semana. A Juventus venceu em Turim (1-0), tal como havia vencido no Dragão (0-2), impondo-se aos azuis e brancos, que jogaram praticamente dois terços da eliminatória em inferioridade numérica.

O FC Porto caiu nos oitavos pela sexta vez em nove presenças nesta fase da Champions, num jogo sentenciado com a expulsão de Maxi Pereira (expulso pela segunda vez com a camisola portista, sexta na carreira), e com Dybala a fazer a diferença numa grande penalidade – 11.º golo da marca dos 11 metros em 11 oportunidades, 100 por cento de eficácia.

Era uma tarefa titanica para os dragões: a Juve jamais havia sido eliminada depois de vencer uma primeira mão fora e levava 45 jogos sem perder em casa.

Dybala decidiu jogo de penálti: 100 por cento de eficácia da marca dos 11 metros

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Apesar da quarta eliminação frente à equipa italiana, o jogo de Turim foi especial para Iker Casillas, que entrou história ao igualar Xavi como futebolista com mais jogos nas competições europeias: 173 jogo.

Só na Liga dos Campeões o guarda-redes portista tem 163, mais do que a soma dos restantes dez titulares do FC Porto em Turim: 159.

Numa jornada marcada pelo duelo entre Casillas e Buffon, duas lendas mundiais na baliza, houve outro guarda-redes a brilhar no outro jogo da noite.

Em Leicester, Kasper Schmeichel, filho de Peter, outro guardião histórico (que estava na bancada a ver o jogo, como podem ver no vídeo), foi decisivo no apuramento do campeão inglês para os quartos-de-final, algo que não acontecia com um estreante desde o Málaga em 2013.

Tal como na primeira mão, Kasper voltou a defender uma grande penalidade e tornou-se no primeiro guarda-redes a conseguir defender uma grande penalidade em cada mão numa eliminatória europeia. Outro destaque foi Wes Morgan, capitão e defesa-central, que abriu o marcador e tornou-se no primeiro jogador jamaicano a fazer um golo na Champions (antes de Albrighton ampliar).

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Depois do conto de fadas da época passada, com Ranieri, o Leicester faz agora história na europa pela mão do substituto Craig Shakespeare, apenas o terceiro treinador inglês a disputar a fase a eliminar da Champions – depois de Bobby Robson e Harry Redknapp. Poucos treinadores na fase decisiva, mas muitas equipas. Ao vencerem por 2-0 o Sevilha, virando o 2-1 de vantagem andaluz na primeira mão, os Foxes tornaram-se na oitava equipa inglesa a chegar aos quartos da Champions – um recorde europeu.

Morgan e Schmeichel festejam apuramento histórico do Leicester

Após o incrível feito a nível interno na última época, desta vez Vardy, Mahrez e companhia, agora acompanhados por Slimani, fazem história a nível europeu.

Os «oitavos» concluem-se nesta quarta-feira, com o Atlético de Madrid a receber o Bayer Leverkusen (após vencer 2-4 na Alemanha) e o Mónaco a tentar uma reviravolta em casa diante do Manchester City (depois do 5-3 em Inglaterra. Uma eliminatória que está também a quebrar recordes. Faltando ainda disputar dois jogos, já foram apontados 58 golos nos oitavos, mais do que nas 16 vezes anteriores em que esta fase da prova se disputou.

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