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LC: Nápoles-Benfica, 4-2 (crónica)

O pesadelo das bolas paradas no desastroso regresso de Júlio César

Redação

Frágil nas bolas paradas, uma vez mais, e com um regresso desastroso de Júlio César à baliza (e a Itália), o Benfica deixa Nápoles com uma derrota pesada, mas os números até podiam ter sido bem mais duros, não fosse o efeito da entrada de Gonçalo Guedes e Salvio, a amenizar o desfecho no San Paolo.

Curiosamente, estes foram os dois jogadores de campo que perderam a titularidade relativamente ao último encontro, em Chaves. Rui Vitória procurou reforçar a zona central com André Almeida e lançou também Carrillo, mas não se pode dizer que tenha sido feliz nas opções, até porque a outra mudança foi na baliza, com a exibição de Júlio César a dar pontos a Ederson, numa altura em que muito se debate a posição.

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O Benfica até podia ter entrado a ganhar, com dois lances criados pelos laterais e com Mitroglou na finalização. Primeiro foi Nélson Semedo a cruzar rasteiro e tenso, obrigando Pepe Reina a uma palmada que deixou a bola nos pés do ponta de lança grego, mas o remate de ressaca bateu num defesa (6m). E logo a seguir foi Grimaldo a fugir pela esquerda e a cruzar atrasado para Mitroglou, mas o remate cruzado foi defendido por Reina (10m).

Este último lance ainda fez o Nápoles perder Albiol por lesão, mas pouco depois a equipa italiana chegou à vantagem, na sequência de um pontapé de canto, com Hamsik a antecipar-se a Fejsa e a desviar de cabeça ao primeiro poste (20m).

O Benfica não conseguiu responder antes do intervalo, mas o pior estava mesmo reservado para o início da segunda parte, com três golos sofridos em sete minutos, período que manchou o regresso de Júlio César.

No segundo golo do Nápoles há benefício da dúvida para o guarda-redes, ainda assim. O livre direto de Mertens entra numa zona central da baliza, mas Júlio César só terá começado a ver a bola quando esta passa a barreira, e depois já era tarde para o voo (51m).

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Mais censurável é a saída precipitável aos pés de Callejón, pouco depois, a «oferecer» o terceiro golo do Nápoles a Milik, da marca de grande penalidade (54m).

E depois, ao minuto 58, o momento claramente mais adverso da exibição de Júlio César, com uma saída em falso a um cruzamento da direita, com a bola a bater em Nélson Semedo e a sobrar para a finalização de Mertens.

O Benfica via-se a perder por quatro a zero em Nápoles (e logo a seguir quase apareceu o quinto tento), mas a entrada de Salvio e Gonçalo Guedes acabou por amenizar o desaire. Ficou visível também alguma descompressão da equipa da casa, patente até no mau passe atrasado de Jorginho que dá origem ao golo de Guedes (71m). O tento de Salvio, ao minuto 86, é desenhado por uma excelente abertura do capitão André Almeida.

O Benfica lá evitou a goleada, mas não foge ao último lugar do grupo com esta derrota, a primeira da época, que veio reforçar a instabilidade nas bolas paradas defensivas. Dos nove golos sofridos até ao momento pela equipa de Rui Vitória, sete surgiram desta forma. 

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