Villas-Boas: «No próximo ano pretendo voltar a Portugal»
Treinador do Zenit na conferência de imprensa de antevisão do jogo com o Valencia de Nuno Espírito Santo
A conferência de imprensa de André Villas-Boas, treinador do Zenit, no Estádio Mestalla, na véspera do jogo com o Valência de Nuno Espírito Santo, relativo à fase de grupos da Liga dos Campeões, começou com esclarecimentos sobre o anúncio feito na passada quinta-feira em que o treinador português revelou que vai deixar o clube de São Petersburgo no final da corrente temporada.
André Villas-Boas anuncia que deixa o Zenit no final da época
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«A vida é curta e o treinador às vezes é condicionado por algumas circunstâncias familiares que nos forçam a mudar de rumo. No próximo ano pretendo voltar a Portugal e já conversámos sobre isso. A equipa está totalmente preparada. Esta competição, na qual estamos envolvidos, é muito importante para todos. Estamos perante um jogo difícil contra uma forte e bem organizado adversário», começou por destacar o treinador, mudando rapidamente o tema da conferência para o jogo com o Valência.
Um grupo equilibrado em que, além do Zenit e do Valencia, conta ainda com os belgas do Gent e com os franceses do Lyon. Villas-Boas diz que as perspetivas não são muito diferentes da época passada em que tinha o Benfica, Monaco e B. Leverkusen como adversários. «Todas as equipas partem com zero pontos, todos na mesma posição. O grupo é equilibrado e eu diria que a situação é semelhante àquela em que estávamos no ano passado. Por isso, o nosso desafio agora é somar o máximo de pontos e ir mais longe possível», referiu.
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«Sei que o Valencia gosta de jogar ao ataque»
Quanto ao Valencia, Villas-Boas destaca o trabalho do compatriota Nuno Espírito Santo. «O facto de estarem na Liga dos Campeões fala por si, é o resultado do projeto do Nuno. Sei que o Valencia gosta de jogar ao ataque, de forma aberta. Lembro-me que, quando ainda estávamos a trabalhar com Mourinho [no FC Porto], o Nuno mostrou-se sempre uma pessoa honesta e aberta, desejo-lhe tudo de melhor», destacou.
Do lado do Valencia há uma grande dúvida para o ataque entre Negredo e Alcazar. «São dois jogadores diferentes, ambos importantes para a equipe. Negredo é forte, o Alcazar tem excelentes movimentos, são diferentes. A decisão sobre quem vai jogar, em qualquer caso, será do treinador adversário», comentou.
Quanto às figuras que se podem destacar no jogo desta quarta-feira. «Pode ser Shatov e Hulk, Negredo e Parejo, mas no Valencia é realmente difícil destacar alguém. Eles são fortes coletivamente, é o trabalho de equipa e é isso que estamos à espera. A primeira partida nesta competição é muito importante, e estamos nos preparando para um bom resultado», destacou ainda o treinador português.
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