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P. Ferreira-Boavista, 2-1 (crónica)

E da lâmpada de Seabra saltou Andrezinho

Lost: 15 minutos de desaparecimento do Boavista, dois golos do Paços, jogo resolvido. Vasco Seabra esfregou a lâmpada e de lá saltou o génio de André Leal, menosprezado e esquecido pelo anterior treinador durante três incompreensíveis meses. O Paços sobreviveu à expulsão de Miguel Vieira, geriu com inteligência a última meia hora e não tremeu com a aproximação do Boavista no marcador, numa grande penalidade bem batida por Renato Santos. Contas feitas, as equipas estão agora ombro a ombro no 12º lugar, 13 pontos para cada lado.Lost, desaparecidos: o jogo conta-se de forma simples, a partir de um mergulho no triângulo das Bermudas – futebol nem vê-lo, só luta -, passagem direta e rápida pela inteligência de André Leal e a competitividade de Pedrinho, os dois golos do Paços até ao intervalo (Marco Baixinho e Welthon) e a reação axadrezada até ao fim.FICHA DE JOGO E A PARTIDA AO MINUTO O momento de viragem é o tal penálti feito por Miguel Vieira (em noite horrível) sobre Iuri Medeiros e a expulsão do defesa pacense. Em superioridade numérica e a perder por 2-1, o Boavista tentou tudo, arriscou, mas o que teve em coração e sangue faltou-lhe em cabeça e qualidade. Se até essa altura, os axadrezados nunca tinham sido capazes de fazer um futebol apoiado, de pé para pé, com a entrada de Makhmudov melhoraram nesse aspeto, mas foram sempre pouco perigosos. O Paços baixou linhas, ocupou criteriosamente os espaços e apostou na velocidade de Ivo Rodrigues para fazer estragos. Os pacenses sofreram, naturalmente, e até poderiam estar mais descansados, se antes do penálti Welthon não tivesse falhado o 3-0 completamente isolado.OS DESTAQUES NA MATA REAL: Andrezinho e Pedrinho, diminutivos de bom futebol Neste Boavista há bons executantes – Iuri, Renato e Schembri são tecnicamente fortes -, uma entrega admirável e mesmo assim pouco futebol de boa qualidade é produzido. A bola sai de Agayev (que erro no primeiro golo!), chega a um dos centrais e voa para a frente, em busca de Schembri. O maltês é muito mais um número dez do que ponta de lança e joga lá porque Miguel Leal não acredita nas restantes opções. Erivelto e Medic não parecem contar, o gigante Idé – 2,04 metros! – teve os primeiros 15 minutos na Liga, correu muito e nos descontos não conseguiu encostar para a baliza deserta. Vitória muito relevante para o Paços de Ferreira. Vasco Seabra é só opção interina ou continuará a conduzir a equipa da Mata Real? Os castores estiveram organizados e agressivos, venceram na Liga dois meses e meio depois. O triunfo é determinado, essencialmente, pelos 15 minutos de inspiração de André Leal e a desorientação/desaparecimento do Boavista. Lost.      

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