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Gil Vicente-Académica, 1-1 (crónica)

Sem oxigénio, linha de água para galos e academistas

Em jogo de aflitos, ainda não foi desta que o Gil Vicente aprendeu a vencer na presente edição da Liga, empatando em casa com a Académica e puxando assim os estudantes para o penúltimo lugar da classificação.

O encontro até poderia valer um importante balão de oxigénio para ambas as equipas, mas o empate dá apenas a «linha de água» para Gil e Académica.   Deu mais Gil, a Briosa até esteve a vencer contra a corrente do jogo, mas a tarde fria não deu para mais e os dois conjuntos acabaram por se empatar. Rafael Lopes marcou para a Académica, Paulinho ainda empatou. As duas equipas estão agora nos lugares de despromoção.   José Mota surpreendeu ao apostar em Paulinho no onze inicial no lugar do castigado Jander, deixando Diogo Valente, a opção mais provável, no banco de suplentes. Esta foi, de resto, a única substituição operada em relação ao empate conquistado em Vila do Conde.   Paulo Sérgio mexeu mais na sua equipa comparativamente com a derrota caseira diante do FC Porto. No ataque Magique e Marcos Paulo deram os seus lugares a Rafael Lopes e Ivanildo, enquanto que Cristiano regressou à baliza em virtude da lesão de Lee.   Faltou o golo à primeira parte do Gil   Contrariamente ao que a tabela deixava antever, foi a Académica a acusar a pressão do embate com o Gil. Os estudantes jogaram sobre brasas, com demasiado receio de errar e com medo da criatividade. Último desde o arranque do campeonato, o Gil há muito que não tem como olhar para trás, focando-se apenas na perseguição aos seus adversários.   Foi este ponto que fez a diferença: a forma como as duas equipas encararam o jogo. Em Barcelos viu-se a receção à Académica como (mais) uma oportunidade de vencer pela primeira vez, de Coimbra viajou um conjunto desorientado e quase que a fazer contas àquilo que nova derrota poderia significar.   Com este cenário, o conjunto de José Mota dominou por completo a primeira metade do encontro, jogado no meio campo da Académica e somando lances de perigo junto à baliza de Cristiano. Paulinho quase marcou de canto direto e Cristiano segurou a igualdade com uma grande defesa num dos primeiros lances da primeira parte. Foram os lances de maior perigo de um primeiro em que seu deu Gil. Faltou apenas o golo.   Empate aos solavancos   Para o segundo tempo, o ânimo gilista esmoreceu. Se é que era possível, as duas equipas subiram ao relvado ainda com mais cautelas, a jogar a meio campo e sem grandes aproximações às balizas.   Numa transição rápida, a Académica puxou a ponta do novelo que estava atado no miolo e chegou ao golo por intermédio de Rafael Lopes. Salli está na primeira fase da jogada ao aparecer isolado na cara de Adriano; não conseguiu bater o guardião do Gil, mas deixou Rafael Lopes em condições de finalizar com a baliza praticamente deserta.   O golo da Briosa chegou um pouco contra a corrente do jogo, e o Gil parecia acusar a desvantagem, passando agora os homens de José Mota a jogar sobre pressão. Paulinho conseguiu fazer o empate vinte minutos depois de a Académica ter abeto o ativo. Também apenas à segunda, depois de um remate de Marwan, o Gil reestabelecia a igualdade.   Aos solavancos, Gil e Académica puseram tudo novamente igual. José Mota pediu um último esforço, das bancadas sobraram assobios e acabou por ser a Académica a estar perto de desfazer o empate já nos instantes finais do encontro. Ao minuto 95 Adriano teve que intervir de forma decisiva.   Jogo pobre, que espelha a posição ocupada pelas duas equipas na tabela classificativa. Ainda não foi desta que o Gil venceu, mas demonstrou argumentos para isso. A Académica voltou a pontuar. 

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