Boavista-Académica, 1-0 (crónica)
«Boavistão» só na crença, mas chegou para ganhar
O Boavista tanto quis festejar já hoje a sua primeira vitória no regresso à Liga que conseguiu mesmo obter os três pontos, perante adversário teoricamente superior.
Nota-se, à distância, que esta equipa de Petit não derrama talento. A inexperiência de muitos elementos é outro problema que, com trabalho, parece estar a ser minimizado.
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Depois de três resultados negativos, o Boavista surgia, frente à Académica, com zero golos marcados e oito sofridos. Mas frente ao Benfica, no único jogo no Bessa, a derrota até tinha sido mínima. E, à quarta jornada, a equipa axadrezada tinha, pela primeira vez, um cenário de atuar em casa perante um não grande.
Essa novidade terá conferido ânimo especial à formação de Petit. Nunca praticou futebol de encantar (isso era pedir demasiado…), mas a verdade é que o Boavista assinou um jogo com alma e coração, muita entrega e pozinhos de qualidade, num ou noutro lance.
A Académica, com jogadores mais virtuosos, chegou a ter períodos de domínio, com mais posse de bola e duas ou três situações de perigo. Mas a equipa de Paulo Sérgio nunca conseguiu controlar como, possivelmente, esperaria esta partida.
O intervalo chegou com um empate justo, que até podia ser colorido com golos para as duas formações. Estava tudo em aberto.
O Boavista surgiu mais atrevido e dominante no segundo tempo. E marcou mesmo: Ofori assustou-se com o posicionamento de Wei Shihao Beckeles e marcou na própria baliza. Os axadrezados festejavam o primeiro golo na prova e começavam a acreditar que ia mesmo surgir a primeira vitória.
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A Académica tinha muito tempo para dar a volta, mas não dava mostras de o merecer.
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