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Rio Ave-Belenenses, 2-2 (crónica)

Um quarto de hora ligados à corrente

Estádio dos Arcos, em Vila do Conde

À passagem pelos Arcos, o Rio Ave susteve a corrente azul, sem, contudo, fazer inverter o curso de um Belenenses que vinha de duas vitórias consecutivas e ainda não sabe o que é perder fora.

A igualdade pontual na Liga (19 pontos) entre as duas equipas traduziu-se num empate, após uma segunda parte de loucos.

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Os vilacondenses, por sua vez, vinham de três jornadas consecutivas a perder. A dinâmica de resultados era bem distinta, mas até podia ser invertida pela equipa de José Gomes, que apresentou uma equipa a jogar em 4-2-3-1, com Coentrão, Dala e Galeno a apoiarem Carlos Vinícius.

Numa infelicidade de Gonçalo Silva, o Rio Ave chegou à vantagem aos 28’. Mas seria o início da segunda parte a chave deste jogo. A equipa da casa apareceu dominadora e, após uma bola no poste na sua baliza, respondeu com um golo. Galeno combinou com Gelson Dala, que fez o 2-0, anulado com recurso ao VAR. O lance é polémico: se é verdade que há mão na bola de Vinícius, também o é que sofre falta de Sasso no momento anterior da mesma jogada.

Rio Ave-Belenenses, 2-2: ficha e filme do jogo

Este lance, capital, aconteceu aos 55 minutos. O que sucede a partir deste minuto louco e no quarto de hora de futebol ligado à corrente e uma catadupa de golos: Licá igualou aos 59’, Dala respondeu cinco minutos depois, desta vez a contar (num lance em tudo parecido com o primeiro, e aos 69’, quatro minutos depois, os azuis voltariam a empatar: Manuel Mota considerou mão na bola de Matheus Reis e Fredy converteu, fazendo o 2-2 final. De novo a decisão é polémica, já que o toque com a mão de Matheus Reis não parece deliberado. 

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A zona mais recuada do meio-campo, com Tarantini (Jambor aos 63’) e Schmidt, mostrou-se demasiado macia e permitiu ao Belenenses equilibrar os acontecimentos. Além disso, o eixo defensivo rioavista, com Nélson Monte particularmente infeliz, esteve longe do acerto.

Rio Ave-Belenenses, 2-2: destaques do jogo

Do lado contrário, surgiu um Belenenses pressionante lá na frente e forte nas alas, com Licá e Fredy a criarem perigo, e sempre com muita personalidade. A equipa de Silas tem identidade de sobra, a contrastar com este Belenenses SAD, que hoje em Vila do Conde fez o último jogo em que pode designar o símbolo da Cruz de Cristo, por decisão (provisória) do Tribunal de Propriedade Intelectual.

Polémicas à parte, a equipa da casa esteve mais perto de vencer um jogo em que o árbitro Manuel Mota esteve mal no capítulo disciplinar, perdoando vários cartões amarelos, e teve decisões muito duvidosas no plano técnico.

O resultado, ainda assim, acaba por ser justo pela capacidade dos azuis estarem sempre ligados à corrente do jogo, ampliando assim um registo inédito na história do Belenenses (clube ou SAD) de sete jogos sem perder fora de casa.

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