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Moreirense-Boavista, 1-0 (crónica)

Quando o xadrez do Moreirense é naturalmente superior ao do Boavista

Um golo de André Simões, ainda antes de cumpridos os primeiros dez minutos de jogo, foi suficiente para o Moreirense derrotar o Boavista e voltar aos triunfos depois do empate em Alvalade. A «pantera» vinha de um triunfo em Setúbal, o primeiro fora de portas esta época, mas não conseguiu dar seguimento ao resultado positivo da última jornada.   Duelo axadrezado em Moreira de Cónegos. Frente a frente o xadrez negro e branco do Boavista com o xadrez verde e branco do Moreirense. Sinais dos tempos; a equipa vimaranense recebeu os homens do Bessa com uma maior dose de favoritismo, sem admiração para ninguém.   Para equipa de Petit aconteceu o pior que poderia ter acontecido. O Boavista entrou praticamente a perder e com isso viu-se amputado das suas principais armas: a organização defensiva e a capacidade de jogar com o desconforto do adversário.   Logo aos nove minutos André Simões pôs os «Cónegos» em vantagem na sequência de um pontapé de canto. O médio aproveitou uma segunda bola no interior da área para alvejar com sucesso a baliza de Mika.   Se um golo cedo podia ser sinónimo de um golo mais emotivo e com maior caudal de jogo junto às balizas, aconteceu precisamente o contrário. O Moreirense jogou de forma contida na sombra da margem mínima, sem correr grandes riscos e jogando quase sempre pelo seguro.   Os homens de Petit tiveram uma primeira parte ingrata, em que o habitual espírito combativo não foi suficiente para fazer tremer a equipa da casa. Sinal disso mesmo foi a alteração feita pelo técnico do Boavista ainda no primeiro tempo, introduzindo Uchebo no jogo por troca com o lateral direito João Dias.   Um remate do meio da rua, de Gabriel, foi o máximo que os boavisteiros conseguiram no primeiro tempo. Sem perigo, o esférico saiu ao lado dando expressão à parca produtividade do Boavista.   O chã do intervalo fez bem ao Boavista, que entrou mais convicto e mais incisivo nos segundos quarenta e cinco minutos. Sem adormecer, o Moreirense mantinha-se focado na vantagem mínima que detinha, preocupando-se sobretudo em manter essa mesma vantagem.   No fio da navalha, o conjunto de Miguel Leal assumiu o risco de jogar mais de oitenta minutos com a missão de segurar o tento apontado por André Simões. Os «Cónegos» entenderam que seriam mais eficazes a tapar os caminhos da sua baliza do que propriamente a tentar dar uma estocada no jogo e na intenção do Boavista chegar ao golo. Intenção, diga-se, que contou com muita alma do que propriamente qualidade.   A estratégia deu frutos, rendeu três pontos e serviu as intenções do Moreirense. No final da época poucos se lembrarão da forma como os três pontos foram conseguidos, o que é certo é que Miguel Leal soma mais três pontos aos dezassete já amealhados. O Boavista prossegue a sua saga. Mostrou poucos argumentos para conseguir mais. O xeque-mate do tabuleiro de xadrez foi dado pelo Moreirense que regressou aos triunfos depois do empate em Alvalade.

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