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Académica-FC Porto, 1-2 (crónica)

Pódio garantido em teste sofrido para o Jamor

E eis que, ao fim de mais de um mês, o FC Porto voltou às vitórias fora de portas, garantindo assim o terceiro lugar em mais um campeonato para esquecer. A história deste jogo teve contornos masoquistas para os dragões, que terminaram a pedir o apito final frente a uma Académica defensiva até ao intervalo e mais atrevida após o descanso.

À entrada para esta partida, ambas as equipas apareciam motivadas pelos resultados satisfatórios do fim de semana passado: a Académica conquistou importante ponto na luta pela salvação, no Restelo, e o FC Porto goleou o Nacional, com nota artística.

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Os primeiros minutos do embate do Cidade de Coimbra foram intensos, embora sem grande acerto de parte a parte. A Briosa partiu para o jogo num bloco baixo, convidando os dragões a partir para cima, embora a equipa de Peseiro não tenha sido demasiado assertiva na forma como empreendia o futebol de ataque. Faltava profundidade pelos corredores laterais e o jogo entrelinhas perdia-se numa sucessão de passes errados. Ainda assim, o FC Porto ia recuperando a bola rapidamente e não deixava sequer a Briosa esboçar reação.FICHA DE JOGO E A PARTIDA AO MINUTO

Ainda assim, pouco depois do quarto de hora, e já na sequência de duas boas paradas de Pedro Trigueira, a remates de meia-distância de Rúben Neves e Maxi Pereira, Nuno Piloto teve espaço de progressão, subiu com a bola mas o remate saiu ao lado da baliza de Helton. Depois disso, foi a vez de Varela dispor de duas oportunidades, mas à primeira nem sequer acertou na bola (com a baliza escancarada) e à segunda rematou bem por alto.

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Quem acabou por inaugurar o marcador foi mesmo a equipa da casa, a 20 minutos do intervalo, numa brilhante execução do prodigioso Pedro Nuno, em livre à entrada da área, ligeiramente descaído para a esquerda. Helton não conseguiu travar um remate colocadíssimo que supôs o quarto golo neste campeonato para o jovem figueirense.

Os dragões sentiram-se na obrigação de responder e mantiveram o domínio, embora sem acerto na hora do último passe e da finalização. Porém, e como estávamos numa tarde de inspiração das jovens promessas, Rúben Neves sacou de um espetacular remate colocado de pé direito à entrada da área, empatando a partida ao minuto 38. Foi o primeiro golo do jovem internacional português nesta edição da Liga.

A igualdade acabou por permanecer até ao apito final para o primeiro tempo, num prémio ao labor defensivo da Briosa e ao génio de dois médios sub-21.

Brahimi, decisivo no regresso

Tanto Filipe Gouveia como José Peseiro nada mudaram ao intervalo, não surpreendendo portanto que a toada de jogo se tenha mantido: FC Porto dominador, embora um pouco mais intencional na hora de rematar, perante uma Académica resguardada mas a procurar atrever-se num ou noutro contra-ataque.

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Sérgio Oliveira, em duas ocasiões, atirou por cima da baliza de Trigueira, guardião que se viu obrigado a uma excelente intervenção após belo trabalho na área de André Silva (titular pela segunda vez consecutiva neste campeonato). Na resposta, a Briosa pareceu soltar-se melhor para o contra-ataque, com a entrada de Hugo Sêco para o lugar do lesionado Rafael Lopes a fazer-se notar. No entanto, era Pedro Nuno quem mais magia espalhava no relvado do Cidade de Coimbra. Vários foram os pormenores técnicos deliciosos e arranques, obrigando a atenção redobrada da estrutura defensiva azul-e-branca.

A qualidade de produção do futebol ofensivo dos dragões parecia haver diminuído nos primeiros 20 minutos do segundo tempo e José Peseiro não foi de modas, lançando praticamente de seguida os regressados Brahimi e André André. E o efeito foi imediato: o argelino cruzou para a área, a bola sofreu um desvio traiçoeiro em Hugo Sêco e foi parar ao fundo das redes de Pedro Trigueira, algo baralhado pela movimentação em direção à baliza de André Silva. Os dragões estavam pela primeira vez na frente do marcador e logo numa altura em que até iam sentido mais dificuldades para criar ocasiões de perigo…

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A Briosa reagiu a caminho do último quarto de hora: na sequência de uma jogada de contra-ataque bem gizada, Pedro Nuno atirou para as nuvens, à entrada da área, desperdiçando boa ocasião para bisar e, por consequência, empatar a partida. Depois disso, Filipe Gouveia procurou agitar o jogo, lançando o velocista Marinho e Makonda, lateral/ala francês que regressou após paragem prolongada por lesão. E na verdade, Marinho deu verticalidade ao ataque, quase assistindo Pedro Nuno para a igualdade, já nos últimos dez minutos do encontro.

E este período final do jogo foi realmente de sufoco para os vice-campeões nacionais, fechados num colete de forças bem apertado por uma equipa pressionante e intencional como até aí não havia sido. A um minuto dos 90, Nii Plange teve uma das ocasiões da partida, mas o chapéu saiu direto à barra da baliza à guarda de Helton. Depois disso, foi novamente Pedro Nuno a desperdiçar boa ocasião para chegar ao empate, em mais uma tentativa à entrada da área.

No final, triunfo muito sofrido dos dragões (que acabaram a queimar tempo), que assim garantem o objetivo mínimo para esta fase da época (acesso ao «play-off» da Liga milionária). Quanto à Académica, fica a sensação de que poderia ter claramente ganho um ponto numa luta pela manutenção que prossegue na próxima semana numa final épica frente ao União da Madeira…

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