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Benfica  |  

Benfica-União Madeira, 2-0 (crónica)

Tranquilidade nas botas de Jonas

O dérbi começou esta noite, ainda a cinco dias do jogo de Avalade, mas com o Sporting a jogar praticamente à mesma hora em Guimarães, o Benfica cumpriu a sua parte diante do União da Madeira. Jonas, com um golo madrugador, abriu caminho para uma noite tranquila para o Benfica que, sem impor muita intensidade, controlou praticamente o jogo do princípio ao fim. Jonas acabou por bisar no jogo e, desta forma, ultrapassou Luis Suárez (Barcelona), para se destacar, com 26 golos, na corrida à Bota de Ouro. Mais. Rui Vitória poupou André Almeida e Renato Sanches que, assim, estão disponíveis para Alvalade, tal como Jardel que acabou o jogo sem amarelos. Uma noite quase perfeita para a equipa de Rui Vitória que acabou ao som dos «parabéns» a comemorar os 112 anos do clube.

Confira a FICHA DO JOGO e as notas dos jogadores

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O dérbi começou também pelas alterações que Rui Vitória promoveu no onze, poupando André Almeida e Renato Sanches, dois dos jogadores que estavam em risco para Alvalade, para uma remodelação que começou nas laterais, com Nélson Semedo a recuperar a titularidade sobre a direita e Grimaldo a estrear-se no lado contrário. Talisca também entrou de início para o lugar de Renato, mas a linha avançada manteve-se intacta, com Gaitán a voltar à equipa para se juntar a Pizzi, Jonas e Mitroglou.

Norton de Matos, por seu lado, procurou reforçar a zona frontal, com Tiago Ferreira a jogar como «trinco», à frente dos centrais, com especial atenção às movimentações de Jonas, mas também com Shehu e Soares logo ali a servirem de tampão. Sobravam apenas Amilton, Danilo Dias e Toni Silva para as saídas rápidas para o ataque. Uma estratégia que sofreu um rombo logo no início, com o Benfica a chegar ao golo aos cinco minutos. Livre de Pizzi sobre a esquerda, Soares afasta de cabeça e a bola sobra para Jonas que enche o pé para o 25º golo na Liga.

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Um golo que tranquilizava o Benfica que, nesta altura, já estava confortavelmente instalado no meio-campo do União que, por sua vez, sentia tremendas dificuldades para sair a jogar. Sem pressa para chegar ao segundo golo, o Benfica cercava a área do União para, de tempos a tempos, com um futebol rendilhado, procurar forçar uma abertura para novo remate certeiro. Neste capítulo, fazemos desde já, uma chamada de atenção para as movimentações de Pizzi, o verdadeiro comandante dos encarnados esta noite, com Gaitán demasiado encostado sobre a esquerda. O internacional português encheu o campo, surgindo em todos os sectores, com passes de rotura e remates que por muito pouco não resultaram em golo.

O União fechava-se cada vez mais sobre a baliza de Gudiño e, sempre que podia, procurava responder com passes longos em profundidade, para a velocidade de Danilo Dias e Toni Silva, mas os dois avançados raramente tiveram apoio e acabavam desarmados antes de chegar perto da área de Júlio César. Era o Benfica que mandava no jogo, embora sem a preocupação de impor um ritmo intenso. Um domínio paciente, que implicava uma sucessão de passes, muitas vezes já no interior da área, mas por vezes com demasiada cerimónia, à espera que o adversário perdesse o equilíbrio. Até ao intervalo, Pizzi teve três oportunidades para aumentar a vantagem, com destaque para a última, com Gaitán, com elevada nota artística, a levantar a bola sobre os centrais para a cabeçada do português ao lado.

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Jonas bisa e ultrapassa Suárez e Higuaín

O intervalo chegou com um vantagem magra, mas segura, tendo e conta que o União deu muito pouco trabalho em termos defensivos. Por isso o Benfica voltou a entrar da mesma forma, com elevada posse de bola, boa circulação, mas pouca intensidade diante de um União cada vez mais encolhido, agora com duas linhas bem claras à frente da baliza de Gudiño. Era precisamente entre essas duas linhas que o Benfica procurava desequilíbrios, mas também nas bolas paradas. Mitroglou voltou a estar perto do golo num livre de Pizzi, mas a verdade é que faltava velocidade para surpreender o União. Rui Vitória procurou-a, abdicando de Talisca [raramente esteve enquadrado com os companheiros] para lançar Salvio.

O cerco manteve-se apertado, Nélson Semedo esteve perto de marcar e Mitroglou aqueceu as luvas de Gudiño antes do Benfica voltar a marcar, com uma bomba do grego, desviada subtilmente pelo melhor marcador dos campeonatos europeus, Jonas de seu nome. Um golo que destaca o avançado brasileiro à frente de Suárez e Higuaín, ambos com 25 golos, na corrida à bola de ouro. Até ao final do jogo, sem notícias de golos em Guimarães, o Benfica controlou sem grandes problemas, tirando uma fuga de Élio Martins que acabou por tropeçar à entrada da área.

Ainda sem conhecer o resultado final do Sporting em Guimarães, a verdade é que o Benfica cumpriu a sua parte e pode apresentar-se em Alvalade na máxima força.

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