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Arouca-Tondela, 1-2 (crónica)

A palhinha deste Tondela é das gigantes!

Mantém-se tudo em aberto na luta pela manutenção na I Liga. O Tondela cumpriu à risca com o prometido pelo treinador Pepa na semana passada e arrebatou o primeiro triunfo fora de casa para o campeonato na deslocação ao terreno do Arouca (1-2), emblema que não atingiu o objetivo de adquirir já nesta jornada o passaporte entre os grandes para 2017/2018.

Confira a FICHA DO JOGO

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O embate da tarde deste sábado no Municipal de Arouca iniciou-se numa toada morna, mas depressa virou uma autêntica loucura, com dois golos praticamente de seguida. Ao décimo minuto, Crivellaro pegou na bola a partir do corredor direito e desferiu um disparo cruzado, de pé canhoto, fora do alcance do guardião tondelense. Na resposta, e depois de um mau alívio da defensiva do Arouca, Pedro Nuno atirou colocado, de pé direito, também aqui sem hipóteses de defesa para o guarda-redes. Os espectadores presentes nas imediações da Serra da Freita não poderiam ter desejado melhor arranque de encontro.

O jogo foi mantendo uma toada de equilíbrio, mas a meio do primeiro tempo a formação forasteira assenhorou-se da partida, com particular destaque para as intervenções do quarteto mais ofensivo. Jhon Murillo espevitava o ataque pela direita, Miguel Cardoso movia-se por todo o lado, Pedro Nuno mostrava incisão e critério no passe e Heliardo… desperdiçava. O atacante que chegou do Joinville desmarcou-se com uma qualidade notável em duas situações, isolando-se perante Sinan Bolat, mas em ambas falhou de forma clara (na primeira atirou a rasar o poste esquerdo e na segunda o bonito «chapéu» sobre o guardião arouquense foi embater no poste direito).

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Nesta altura do jogo, o Arouca era uma equipa receosa, promovendo uma organização defensiva baixa, jogando com as linhas defensiva e intermediária bastante próximas. Apesar de tudo, nos últimos dez minutos, o conjunto anfitrião subiu um pouco mais o bloco e com isso conseguiu também somar uma ou outra aproximação relativamente perigosa à baliza de Cláudio Ramos. Contudo, ao intervalo, se havia equipa que merecia a vantagem era o Tondela.

Pedro Nuno mantém o Tondela agarrado à máquina

A toada de domínio tondelense manteve-se no arranque da segunda parte, como seria de esperar. Pepa não mexeu (e bem) nas dinâmicas que permitiram a superioridade nos primeiros 45 minutos e a resposta continuou a ser positiva. Depois de Vítor Costa, lateral-esquerdo do Arouca, ter assustado na cobrança de um livre lateral, o Tondela apareceu em três situações quase consecutivas nas imediações da baliza de Bolat, sendo que na última delas, Kaká atirou a bola muito perto do poste direito.

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Jorge Leitão viu que a equipa da casa sentia dificuldades em chegar ao último terço e decidiu lançar em campo o experiente Mateus, de forma a conferir à equipa maior velocidade e poder de fogo a partir da ala. E, em boa verdade, o extremo angolano quase colocou o Arouca na frente do marcador, num lance em que Cláudio Ramos se superiorizou com uma estirada notável rente ao solo.

O Tondela estava então desesperado para chegar ao golo e continuava a insistir sem cessar. Até que Jubal cometeu uma falta sobre Heliardo, à entrada da área, e Pedro Nuno, numa cobrança absolutamente irrepreensível de pé direito, colocou o conjunto da região de Viseu na frente do marcador. Um golo que permite ao Tondela continuar a respirar na luta pela manutenção. Por uma palhinha, parafraseando Pepa, mas com melhores (muito melhores hipóteses!) do que há umas semanas…

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