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V.Guimarães-Gil Vicente, 2-2 (crónica)

Um empate que não deixa sorrisos a ninguém

Deu empate na abertura da segunda volta, no dérbi minhoto entre o V.Guimarães e o Gil Vicente. A equipa de Barcelos seria, porventura e de acordo com a tabela classificativa, o exército menos capaz de fazer mossa nas muralhas do castelo vimaranense. Mas o certo é que cantou de Galo durante grande parte do jogo na Cidade-Berço, conseguindo sair do D. Afonso Henriques com um empate (2-2).

O empate não dá motivo para sorrir a ninguém. O V. Guimarães tinha o pódio à sua mercê, mas não conseguiu pressionar o leão. À partida para este jogo, o Gil sentir-se-ia satisfeito com um empate em Guimarães mas, depois de chegar aos descontos a vencer, o empate acaba por ter um sabor amargo.

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Se o Gil Vicente apresentou um onze expectável, a ausência de Bernard constituiu surpresa. O nome do médio ganês não constou da ficha de jogo, devido a problemas físicos. Bernard chegou a deslocar-se ao estádio, mas não foi opção, sendo substituído por Crivellaro.

Fé de Adriano leva a milagre de Simy

Uma, duas, três defesas milagrosas. Adriano Facchini foi o denominador comum no arranque do encontro entre minhotos. O guarda-redes brasileiro do Gil deixou os adeptos do V.Guimarães apreensivos, ao travar quase sozinho a entrada forte da equipa de Rui Vitória.

O Galo resistiu. Sofreu nos minutos iniciais, jogou encolhido à frente da sua baliza e aproveitou o avançar do cronómetro para se esticar e experimentar chegar junto da baliza vimaranense. Rúben Ribeiro começou por testar a atenção de Assis com um remate de fora da área e, à passagem do minuto 27, foi o gigante Simy a consumar o milagre que a fé de Adriano sustentou.

Diogo Viana trabalhou bem na esquerda e cruzou para o segundo poste onde Simy, nas costas da defesa, fez-se valer da sua estampa para encostar com facilidade. Fez o que Hernâni e Ricardo Valente não conseguiram e pôs o Gil Vicente numa vantagem difícil de prever no D. Afonso Henriques.

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V.Guimarães empata nos descontos

Rui Vitória mexeu nas peças do seu tabuleiro logo ao intervalo, tentando dar mais criatividade à equipa. A reação ao golo do Gil não foi a melhor, com os barcelenses a conseguir manter a sua baliza inviolável até chegar a um ainda mais impensável segundo golo. Confusão num pontapé de canto e Evaldo a elevar a contagem para dois golos de vantagem a favor da equipa barcelense.

A partir daqui, aos dez minutos do segundo tempo, o jogo passou a ter sentido único, como já acontecia, mas de maneira mais acentuada ainda. Voltou a emergir Adriano Facchini, a segurar como podia o Gil Vicente. Mas a dez minutos dos noventa, Ricardo Valente fez a esperança renascer no conjunto vimaranense.

Abanou mais do que nunca o Gil. Usou e abusou das perdas de tempo, tentou fazer com que o esférico andasse o mais longe possível da sua área, mas em cima do minuto noventa Ricardo voltou a ser Valente e apenas foi travado em falta no interior da área gilista. André André fez o que já é hábito da marca dos onze metros e restabeleceu a igualdade no marcador.

Balde de água fria para o Gil Vicente, mais uma dose de esperança para o Vitória. Apenas havia cinco minutos de compensação para jogar. Os vimaranenses tentaram, a bola andou por lá perto e o Gil não se conseguia encontrar. O apito final foi sinónimo de alívio para os barcelenses e motivo de desilusão para os de Guimarães.

O Galo chegou a cantar e ameaçou vencer no D. Afonso Henriques. Conquistou «apenas» um ponto, e atrasa o V.Guimarães que perdeu a oportunidade de ocupar, à condição, o terceiro lugar.

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