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Sporting: Carrillo estuda recorrer se não for reintegrado

Extremo conta com o apoio do Sindicato dos Jogadores Peruanos, que já estão na posse da nota de culpa entregue ao jogador no último sábado

André Carrillo pediu apoio ao Sindicato dos Jogadores Profissionais Peruanos, que já disponibilizaram assistência jurídica ao jogador no diferendo com o Sporting.   A confirmação foi dada pelo assessor jurídico do Sindicato, Juan Baldovino.   «Conversei com Carrillo hoje mesmo, de manhã», referiu ao Maisfutebol. «Ele está na concentração da seleção peruana e reunimo-nos para falar. Ele sabe que conta com todo o nosso apoio neste diferendo com o Sporting.»   Recorde-se que Carrillo está suspenso de toda a atividade no clube leonino, enquanto decorre um processo disciplinar.   Houve quem sugerisse que o Sporting, de resto, não tem fundamentação jurídica para suspender o jogador, o que dava legitimidade a Carrillo para rescindir contrato, mas não foi isso que os advogados do Sindicato dos Jogadores Peruanos concluiu.   «Ele enviou-nos logo no sábado a nota de culpa do processo disciplinar, no mesmo dia em que a recebeu. Analisámos o documento, considerámos que tem base legal e por isso vamos contestá-la também com argumentos legais», revelou Juan Baldovino.   «Vamos analisar as coisas, vamos estudar todos os cenários e pensar no que é melhor para o jogador. Ele tem a ideia de cumprir o contrato até ao fim. Vamos respeitar isso.»   Exatamente porque quer cumprir o contrato até ao fim é que Carrillo não equaciona a possibilidade de rescindir: pelo contrário, o que quer é ser reintegrado.   «Quando terminar o processo disciplinar terá de haver uma decisão do Sporting: então aí sim, o jogador vai poder acionar judicialmente o clube.»   No entanto não está previsto interpor uma ação nos tribunais civis, nem sequer no tribunal do trabalho. A prioridade de Carrillo é recorrer para as instâncias desportivas: a Comissão Arbitral Paritária e, num segundo momento, a própria FIFA.   «Em primeiro lugar está a Comissão Arbitral Paritária, que é o órgão responsável por dirimir estes casos em Portugal. Só depois podemos pensar na FIFA. Mas recorrer para a FIFA ou para a Comissão Arbitral Paritária vai depender da forma como terminar o processo disciplinar. O Sporting ou o reintegra ou o afasta da equipa. Se o reintegrar, não há razão para recorrer porque isso é o que o Carrillo deseja», adiantou o advogado.   «O contrato tem uma data de início e uma data de fim e o Carrillo quer respeitar isso.»   O processo, como se vê, pode estar apenas no início, sendo que o Sindicato dos Jogadores Profissionais Peruanos está disponível para ir com Carrillo até ao fim.   «A partir de quarta-feira vamos a Portugal para continuar a apoiar o Carrillo. Ele tem um advogado em Lisboa, mas vamos trabalhar em conjunto», terminou Juan Baldovino.

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