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Liga  |  

Boavista-Sporting, 0-2 (crónica)

Do Catano!

Estádio do Bessa, Porto

Football, bloody hell. Num jogo carregado de emoção, o Sporting venceu no Bessa por 2-0 e voltou a isolar-se na liderança da Liga. Após o jogo duríssimo na Polónia, o contexto e o horário do jogo faziam lembrar uma questão que se eternizou em Inglaterra. «Can they do it on a cold Monday night in Stoke?», o que traduzido para a Língua de Camões significa «conseguem fazê-lo numa noite fria e chuvosa em Stoke? Não era Stoke-On-Trent, mas era o Bessa, um dos estádios mais difíceis de visitar. Os leões conseguiram o triunfo, mas sofreram (e muito) frente ao Boavista, uma das belas equipas do campeonato. Justo? Nem por isso. Os leões entraram bem na partida e em dez minutos já tinha criado duas oportunidades. Pedro Gonçalves obrigou João Gonçalves à primeira defesa da noite na cobrança de um livre direto e logo de seguida, Catamo acertou na malha da baliza. A Pantera não se ficou e colocou as garras de fora. Bozeník fugiu a Coates - o uruguaio passou mal com o eslovaco -, mas falhou perante Adán. O leão rugiu de pronto e Gyokeres falhou a finalização depois de uma boa combinação entre Edwards e Catamo. Era um jogo de parada e resposta. Na área do Sporting, Bozeník voltou a revelar má pontaria e atirou para a bancada na cara de Adán, de regresso à titularidade. Pausa para ganhar fôlego. Durante dez minutos, travaram-se duelos e dividiu-se a posse de bola. O ritmo esfriou e até deu para se ouvir cânticos por Bas Dost na bancada onde estavam os adeptos verde e brancos. À passagem da meia hora, Pedro Gonçalves foi protagonista de um falhanço tremendo após excelente assistência de Edwards. Apesar do nulo, o Boavista parecia desconfortável no encontro e sentia dificuldades para travar o jogo do adversário pelos corredores laterais. Um, duas, três, quatro, enfim, à quinta o Sporting não falhou: bela jogada entre Pote, Morita e Matheus Reis com o brasileiro a cruzar para a finalização de Geny Catamo.Para o que se jogou na primeira parte, a partida merecia mais golos. Embalado pelo resultado na primeira parte, o Sporting teve o 2-0 à mão de semear, mas Edwards demorou o que pareceu uma eternidade para finalizar e viu João Gonçalves negar-lhe o golo – Abascal, que tinha errado no início do lance, bem que pode agradecer ao seu guarda-redes por «lhe salvar» a pele. Amorim mexeu na equipa e trocou, numa primeira instância, Coates por St. Juste e depois, Matheus Reis e Edwards por Esgaio e Nuno Santos. Os leões já não estavam tão bem no encontro com o Boavista a somar aproximações à área contrária – Petit também deu mais armas ofensivas à equipa. O Sporting recuou, recuou e sofreu: Bruno Lourenço cruzou e Bozeník, oportuno, bateu Adán. Euforia no Bessa e desilusão dos homens de preto e amarelo esta noite. No entanto, o VAR detetou um fora de jogo do avançado esloveno (27 centímetros adiantado) e anulou o golo. O Sporting ganhou uma nova vida e aproveitou-a. Recuperou a sua melhor cara para a reta final e chegou ao 2-0 num lance genial de Pedro Gonçalves – que instantes antes tinha atirado ao ferro. Um resultado que não espelha o que se passou em campo. Ainda assim, foi, perdoe-me caro leitor, um jogo do catano!

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