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Rio Ave-Desp. Aves, 0-0 (crónica)

Um desfecho já antes visto

Estádio do Rio Ave, Vila do Conde

Se a Miguel Cardoso e José Mota pudessem assinar um filme idêntico ao jogo da Taça, certamente que o assinariam com os fatores espetacularidade e suspense, arrumando as falhas defensivas que tanta indecisão e utopia trouxeram àquele 10 de janeiro de 2018 nos Arcos.

Mas o contexto era bem diferente. A competição, idem. E alguns dos protagonistas. O Rio Ave, por exemplo, sem Rúben Ribeiro e com Diego Lopes - a única novidade no onze verde e branco esta noite. O Desp. Aves, com outro treinador.

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Em comum, novo empate no terceiro jogo entre as duas equipas. Até houve golo, anulado pelo vídeo-árbitro. E por isso, Rio Ave e Desp. Aves repetiram o nulo da primeira volta, fiéis aos princípios vistos no duelo anterior.

Isto porque o Rio Ave conseguiu expor a identidade de Cardoso. Face a um Desp. Aves expectante, coeso na defesa e a procurar saídas rápidas para o ataque: Amilton como referência.

Viu-se, pois, um Rio Ave de constante troca de bola no meio campo ofensivo: os 70 por cento de posse na primeira parte dizem muito de uma equipa que procurou a ínfima brecha junto da área de Adriano. Laterais muito subidos, pois, disposição à qual o Desp. Aves foi abnegado na primeira parte. Atento a responder, com uma linha de seis na defesa – os extremos Nildo e Baldé a acompanhar - e um losango de quatro à frente a tapar.

Tamanho encaixe só propiciou ocasiões aos 24 minutos e para o Desp. Aves, quase nulo no ataque até então. O remate de Nildo, lançado por Amilton, levava direção de golo, mas Cássio defendeu.

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Antes, Guedes tentara para o Rio Ave. Dois remates tortos, assim como o de Diego Lopes (38m). Melhor pontaria, mútua, só com o passar do tempo e perto do intervalo. Ao Rio Ave, valeu o pé de Tarantini a negar o golo a Nildo (39m). Na resposta, Adriano esticou-se para evitar o êxito a Diego Lopes e Guedes, na sobra, falhou na bola.

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No reatamento, gritou-se golo dos dois lados, em vão. O desvio de Guedes dava sensação de golo, mas a bola saiu para fora: já se festejava nas bancadas. Volvidos quatro minutos, Vítor Gomes marcou e o Desp. Aves festejou. Manuel Mota, com recurso ao vídeo-árbitro, negou a vantagem visitante, ao considerar fora de jogo a Gomes, por alegado toque anterior de Galo.

As entradas de Gabrielzinho e Sami deram mais velocidade ao jogo, mas tiraram algum critério a uma segunda parte que não aqueceu a fria noite de Vila do Conde. Aliás, ganhou quezília e tirou dois centrais ao Rio Ave.

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Rio Ave-Desp. Aves: os destaques

Já no último quarto de hora, um choque de cabeças atirou Marcelo para a maca e Marcão para o relvado, onde o brasileiro só esteve cinco minutos: aos 84’, entrada imprudente sobre Amilton e expulsão. Rio Ave com dez e novo contexto em jogo.

Cardoso lançou então Pedro Moreira para a contenção, Mota arriscou com Arango. Ninguém se superiorizou aos guarda-redes e deu um ponto para cada lado. Rio Ave interrompe quatro vitórias caseiras. Desp. Aves, pela primeira vez, passa quatro jornadas sem perder. No marcador, um desfecho já antes visto.

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