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Estoril-FC Porto, 1-1 (crónica)

Ferida mais aberta

Estádio António Coimbra da Mota, Estoril

Quatro dias após a estrondosa derrota europeia, as feridas (profundas) do dragão abriram ainda mais no Estoril, onde a equipa de Sérgio Conceição marcou passou na 7.ª jornada da Liga, evitando apenas com um penálti no tempo de compensação a segunda derrota em quatro dias.

Os azuis e brancos terão feito mais do que o suficiente para regressarem a casa com os três pontos, mas quando o fizeram já tinham deixado para trás 45 minutos sombrios.

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Sérgio Conceição avançou para a reação com quatro alterações face ao jogo anterior da Champions. Pepe e João Mário deixaram a titularidade, não foram sequer para a ficha de jogo e houve duas titularidades inéditas: a do ex-estorilista André Franco e a de Rodrigo Conceição, esta mais impactante face ao sucedido a meio da semana.

O FC Porto entrou no jogo a reclamar a bola, mas só apareceu verdadeiramente nele já depois de Erison e Tiago Gouveia (este ao ferro) terem ameaçado o golo dos estorilistas na mesma jogada.

O primeiro remate dos campeões nacionais, pasme-se, surgiu apenas aos 32 (!) minutos. Pouco depois, os azuis e brancos tiveram dois golos invalidados por foras de jogo.

Esse aparente ascendente não só não teve continuidade como acabaram por ser os canarinhos a adiantarem-se no marcador após um erro de David Carmo bem aproveitado por Joãozinho para lançar Tiago Gouveia, que fez o 1-0 aos 41 minutos.

A resposta do FC Porto só surgiu no regresso dos balneários e viu-se mesmo antes da primeira substituição de Conceição à hora de jogo.

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Evanilson e Taremi cresceram no jogo, o meio-campo do FC Porto foi mais agressivo e viu-se mais acutilância pelas alas. Ainda assim, só após a entrada de Galeno o Estoril, que esteve perto do 2-0 por Chico Geraldes, começou a recuar definitivamente.

Nos segundos 45 minutos, e em particular na última meia-hora, os azuis e brancos agarraram-se a uma das suas marcas mais vincadas e que faltou a meio da semana: a de mostrarem quase sempre que querem mais do que o adversário, mesmo quando quase tudo o resto parece falhar.

Mas o que ficara para trás pesou sobre uma equipa a quem, sobre brasas, faltou frieza na finalização e (também) uma ponta de sorte.

Taremi acertou na barra, houve remates que esbarraram na muralha que os estorilistas se viram forçados a erguer à frente da baliza de Dani Figueira, Evanilson falhou por centímetros e Veron, acabado de entrar, atirou ao poste.

A sorte parecia estar do lado do Estoril, que a partir dos 77 minutos passara a jogar com dez por expulsão de Ndiaye, mas o sufoco era tanto, tremendo, que no tempo de compensação Joãozinho fez penálti e Taremi, da marca dos 11 metros, evitou a segunda derrota do campeão nesta Liga.

Seria mais do que nas 34 jornadas da época passada.

Sintomático de uma crise inegável.

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