Maurício e o FC Porto: «A minha hora é agora»

Maurício António chegou há pouco tempo ao Dragão, mas garante que já compreendeu a grandeza do clube. O central brasileiro foi contratado pelo FC Porto B, por empréstimo do Portimonense, e tem um ano para mostrar o que vale.   «Não me passava muito pela cabeça que tudo acontecesse tão rápido, mas todos nós sonhamos. Não pensava muito onde poderia estar, mas sabia onde queria chegar. E o Porto era um lugar onde gostava muito de estar», referiu o jovem de 23 anos.   «Agora, ao viver de perto, é uma estrutura magnífica, um estádio maravilhoso, adeptos que apoiam sempre. Era o lugar onde eu queria e devia estar, por isso vou agarrar esta oportunidade com unhas e dentes. Foi uma grande reviravolta em um ano e pouco, mas é fruto do meu trabalho.»   Maurício António viajou para o FC Porto B juntamente com o extremo Gleison Moreira, também brasileiro como ele. Os dois têm um ano para mostrar que merecem que o FC Porto acione a cláusula de compra do passe.   «A minha hora é agora. É a oportunidade da minha vida, de mudar o meu futuro, da minha família, que sempre me apoiou, da minha namorada. É a hora de aparecer, ser reconhecido e conseguir os meus objetivos.»   «Vim a princípio para o FC Porto B, mas fui contratado pelo FC Porto. Todos treinam no mesmo lugar, com a mesma estrutura, estamos próximos do FC Porto A, com o Lopetegui a ver tudo», acrescentou nesta entrevista ao Lancenet, do Brasil.   «Na equipa principal há mais exigência. No B tem a coisa de se adaptar, estou a aprender muito, o estilo de jogo, e quando tiver oportunidade vou estar preparado. O FC Porto B serve para isso.»   Os sonhos de Maurício António vão de resto muito longe.   «Estou aqui, a treinar com o grupo, muito feliz, quero chegar aos meus objetivos, jogar a Liga dos Campeões, chegar à Seleção Brasileira, espero que dê tudo certo. Agora ainda estou a querer entender e assimilar onde estou. Foi tudo muito rápido, mas estou a um passo de conseguir isso, jogar Liga dos Campeões será um sonho realizado».   «Da minha família também, vou fazer o meu trabalho na equipa B, quando estiver na equipa A vou dar o máximo, o dobro, o triplo para eu cair nas graças do treinador e conseguir jogar.»