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Liga  |  

Boavista-Portimonense, 1-0 (crónica)

Triunfo Po(de)rozo

Estádio do Bessa, Porto

No tabuleiro dos aflitos, o Boavista vai até à última jogada.

Foi sofrido. Nem sempre bem jogado. Mas foi um triunfo poderoso nas contas da permanência.

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Po(de)rozo, passe-se o trocadilho.

Afinal, foi dos pés do central equatoriano que saiu a decisão ante o Portimonense.

Entre duas equipas que vinham de cinco jornadas sem ganhar, um golo aos 71 minutos decidiu a partida e adiou a festa da equipa de Paulo Sérgio, a quem um empate no Bessa bastava para carimbar bilhete para a I Liga na próxima época. Em Portimão, também vai ser até à última jogada.

No meio da raça e da entrega, foi um jogo também (muito) amarrado às contas.

Desde cedo Boavista e Portimonense deram mostras de que queriam ganhar tudo neste jogo, mas ao mesmo tempo não deitar tudo a perder.

Talvez por isso o duelo se tenha pautado por construção pensada e muito ponderada de trás para a frente. Isso e um ataque incessante à bola, nos duelos individuais: não era possível dar margem ou qualquer brecha ao adversário.

Mas a ansiedade também se sentiu.

Coincidência ou não, a necessidade de somar proporcionou um jogo algo intermitente nos primeiros minutos. Até partido, com as equipas a não conseguirem construir com mais de uma mão cheia de passes. Foram várias as perdas de bola, mas as transições também não saíam, precisamente por essa falta de definição.

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Boavista-Portimonense: o filme do jogo

O acerto chegou com o tempo e a partir do quarto de hora errou-se menos, mas também pouco se criou. O Portimonense tentou em dois remates, um de Dener (15m) e outro de Beto (22m), mas ambos saíram ao lado. A falta de encontro com a baliza marcou mesmo a primeira parte. A única bola enquadrada surgiu num cabeceamento de Rami, para defesa fácil de Samuel (42m).

No segundo tempo, o Boavista conseguiu investir mais pelo golo e avisou em dois remates de Sebastián Pérez e Ricardo Mangas, que pediam outro desfecho. Aquele que Porozo deu a um remate de Pérez, na sequência de um canto socado por Samuel. O Portimonense ainda pediu carga sobre o guardião, mas o golo acabou validado, quando até o Boavista pensou, por momentos, que tinha sido anulado.

Em desvantagem, o Portimonense deu o ar que até então não tinha dado na segunda parte e ficou muito perto de empatar na reta final.

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Cresceu a emoção, a tensão.

E cresceu também Léo Jardim na baliza, a tirar o pão da boca a Beto para fechar o triunfo da pantera, que vai arranhar pela salvação até ao fim.

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