Arouca-Penafiel, 0-1 (destaques)

A figura: Mbala O agitador de serviço. Mas moderado, porque o Penafiel não criou muito perigo para lá do golo. Ainda assim, o que conseguiu teve, quase sempre, a assinatura do irrequieto extremo. Faltou calibrar melhor o pé para acertar nos cruzamentos. Importante, também, na ajuda a Vítor Bruno nas ações defensivas. Foi ele a iniciar o contra-ataque que acabou com a bola no ferro da baliza do Arouca. Era o segundo.   O momento: o golo Minuto 12. O Arouca, como se esperava, começara mais ofensivo. O Penafiel respondeu de forma letal. Primeiro lance de real perigo conseguido e golo. Capela, à meia volta, decidiu ali o jogo, no único remate à baliza da sua equipa na primeira parte. Faria outro na segunda…à trave, por Vítor Bruno.   Outros destaques   Tinoco Perigoso nas bolas paradas. Senhor dos lances dessa estirpe no flanco direito, criou, quase sempre, perigo nas diversas tentativas. Numa delas conseguiu fazer a bola sobrevoar Haghighi, que confiou no golpe de vista e quase era traído. Não passou nada longe.   Artur Nada inspirado. Começou no centro, onde a marcação de Ferreira foi implacável. Fugiu, muitas vezes, para os flancos, sobretudo o esquerdo, mas a sorte não o acompanhou. Irritou a plateia com alguns passes mal medidos e perdas de bola. Cresceu na segunda parte, «arrancou» a expulsão de Tony, mas não foi a tempo de salvar a nota.   Claro Tentou. Seja na linha, seja no centro, apareceu várias vezes ligado às incursões ofensivas do Arouca. A tarde é que não foi das mais inspiradas, o que lhe prejudica a nota.   Capela Ainda nem se tinha visto em campo e já estava a festejar. Entrou no onze, certamente, para ajudar a bloquear a construção da dupla do miolo do Arouca, formada por David Simão e Rui Sampaio, mas deu nas vistas com um golo de belo efeito, logo aos 12 minutos. A bola apareceu-lhe à frente na área e não pensou duas vezes: remate e golo.     João Pedro Imperial pelo ar, certinho pelo chão. Jogo muito bom do central do Penafiel em Arouca. Pertence à famosa escola de centrais do FC Porto e não deixa os créditos por mãos alheias, com uma atuação em que sobressaiu a segurança com que abordou os lances.   Haghighi Sem ser exuberante, foi decisivo num par de lances, nomeadamente quando desviou com uma palmada um remate de David Simão, já na área.