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Liga  |  

P. Ferreira-Arouca, 1-1 (crónica)

Sorrisos amarelos

Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira

O Paços de Ferreira esteve a seisminutos de alcançar a primeira vitória na Liga. No entanto, um golo de Dabbagh invalidou o que Gaitán tinha feito e garantiu um ponto ao Arouca na Capital do Móvel. O resultado acaba por ser justo numa partida em que as oportunidades de golo escassearam. Apesar de as duas equipas saírem com um sorriso amarelo, o empate beneficia mais os arouquenses que somam nove pontos enquanto os pacenses têm apenas dois e continuam sem ganhar na Liga. A precisarem de pontos para sair da zona de descida, os pacenses entraram com vontade de ter bola. E tiveram-na durante a maior parte da primeira parte, embora não tenham conseguido superar a organização defensiva do adversário. Os arouquenses, por seu turno, apresentaram-se bem organizados e num bloco compacto. Só por uma vez permitiram um remate ao oponente na primeira parte – Antunes foi ao autor de tamanho feito. O espetáculo foi fraco na primeira parte, sublinhe-se. Apesar de o Paços ter maior posse de bola, as jogadas não tinham continuidade e o Arouca, confortável sem bola, apenas por uma vez conseguiu sair em contra-ataque: Mujica rematou fraco para as mãos de Vekic.   Suspirava-se, portanto, pelo intervalo – foi quase um alívio quando Hélder Malheiro deu ordem para as equipas recolherem aos balneários. E desejava-se, naturalmente, um jogo de nível superior. Valeu a pena sobreviver a uma primeira parte fraca. As equipas aumentaram os níveis de intensidade e de agressividade, começaram a ter olhos para as balizas e o jogo transformou-se completamente. Logo aos 48 minutos, Mujica viu Vekic negar-lhe o golo com uma defesa extraordinária.FICHA E FILME DO JOGO O Paços de Ferreira sentiu o perigo e rapidamente respondeu por Matchoi. Foi o primeiro aviso para o que se seguiria: o golo. Capaz de apresentar um jogo mais condizente com a ideia de Peixoto, os castores chegaram ao 1-0 numa boa jogada coletiva finalizada com classe por Nico Gaitán.  A tendência de recuar para defender a preciosa vantagem foi mais forte que a vontade de fechar o jogo com o 2-0. O Paços começou a deixar de ter capacidade para chegar à área adversária e de jogar no meio-campo adversário. Evangelista recorreu ao banco e lançou Dabbagh, Antony e Sylla para tentar resgatar, no mínimo, um ponto. O Arouca acabou por ser feliz a seis minutos do final. Na sequência de um pontapé de canto, Dabbagh aproveitou um desvio de Opoku e silenciou o estádio Capital do Móvel. O golo virou o jogo de pernas para o ar e nos minutos finais os arouquenses podiam ter alcançado a reviravolta – na retina ficou a perdida de Antony. Enfim, sorrisos amarelos em Paços. 

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