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Liga  |  

P. Ferreira-Portimonense, 2-1 (crónica)

Vitória amarela...e azul

Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira

O Paços de Ferreira garantiu a permanência no escalão máximo do futebol português e vai fazer parte da Liga 2020/21. Os castores venceram o Portimonense, que continua a lutar pela salvação com unhas e dentes, e salvaram-se (2-1). Os algarvios ficam, agora, agarrados à televisão para ver o que Tondela e Vitória de Setúbal vão fazer esta jornada. Nada está, sublinhe-se, decidido. Há poucas coisas mais humanas que a luta pela descida. Os jogos são «rasgadinhos», com as emoções à flor da pele e, no qual, os jogadores se superam. O conjunto de Pepa beneficiou de uma entrada muito forte para chegar à vantagem. Agressivos no bom sentido, a circular a bola com critério, os homens de amarelo ameaçaram o golo aos quatro minutos e volvidos quatro, marcaram. O protagonista de ambos os lances foi Bruno Santos. O lateral-direito aproveitou o corte imperfeito de Candé e o aliívio falhado de Gonda para marcar. Justo, de resto. O Portimonense despertou com o golo e tentou sair do buraco onde estava, em parte por culpa própria. Ao som do samba de Tabata, os algarvios conseguiram aproximar-se da baliza de Ricardo Ribeiro. Depois, foram acariciados pela sorte. Marcelo foi infeliz e desviou o livre do extremo brasileiro para a própria baliza (17m). Foi a vez do Paços passar mal após o golo sofrido. A luta pela salvação é mesmo assim. O Portimonense melhorou, é certo, mas não criou situações claras de golo e foi penalizado, já perto do intervalo, por um erro da sua dupla de centrais Willyan e Lucas. Denilson marcou e sorriu por alívio e satisfação. A segunda parte foi diferente, sobretudo pela postura dos algarvios. Os castores agarraram-se à curta vantagem e aguentaram o ímpeto do rival. A verdade é que o plano podia ter corrido mal e os homens de amarelo levaram as mãos à cabeça quando Dener cabeceou a centímetros da baliza de Ricardo. O Paços de Ferreira limitou-se a explorar o contra-ataque e podia, inclusive, ter dilatado o marcador. No entanto, Zé Uilton definiu muito mal a saída rápida pacense. O Portimonense, com o coração na boca, procurou o empate de todas as formas e feitios – até de bicicleta -, mas foi sempre de forma sofrível e com alguns laivos de discernimento. Além de ter confirmado a manutenção, o Paços de Ferreira deixou o Belenenses a celebrar, equipa que também continuará na Liga. O Portimonense poderá entrar para a última jornada já a não depender de si. O cenário está, por isso, negro.  

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