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P. Ferreira-Rio Ave, 2-0 (crónica)

Tanque de golos no erro alheio

Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira

Uma vez já era mau. Duas vezes, pior ainda.

Dois golos de Douglas Tanque com origem em dois erros letais - e imperdoáveis - de Aderllan Santos decidiram o Paços de Ferreira-Rio Ave, na estreia de Pedro Cunha no comando técnico da equipa principal de Vila do Conde.

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Se há jogos que são decididos no erro alheio, este é verdadeiramente um exemplo. E em boa hora para o Paços, que pôs fim a três jornadas sem ganhar, venceu sem sofrer golos pela terceira vez na Liga e igualou os 19 pontos do V. Guimarães, quinto classificado. O Rio Ave vai em seis jogos sem vencer: foi a terceira derrota seguida.

Os dois lances decisivos do encontro são quase uma fotocópia um do outro, após perdas de bola na saída a jogar, pelo lado esquerdo da defesa.

No 1-0, aos 24 minutos, Aderllan cedeu perante a pressão de Luiz Carlos e Hélder Ferreira assistiu Douglas Tanque, que não foi de modas e fuzilou as redes, na cara de Kieszek. E Aderllan ainda teve coragem de pedir fora-de-jogo… quando Pelé colocava sem dúvidas Tanque em posição legal.

No 2-0, aos 56 minutos, nova perda de Aderllan para Luiz Carlos, que assistiu para Douglas Tanque marcar o segundo, à segunda: foi preciso recarga após defesa de Kieszek.

Os pecados capitais da defensiva vila-condense aconteceram entre uma primeira parte em que o Paços foi uma equipa mais consistente e eficaz. Antes do 1-0, ameaçou em remates de Luiz Carlos e Eustáquio e viu ainda Aderllan – antes da má figura – cortar dois remates com sentido de golo, a Tanque e Hélder Ferreira.

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O Rio Ave, antes e após a desvantagem, foi tentando, sobretudo, através de rasgos pelo meio com aparecimento dos laterais. Pedro Amaral e Ivo Pinto, com sustento de Pelé na construção, estiveram bem nesse sentido. Mas faltou, porventura, aquele toque de inspiração a Dala, Mané ou Geraldes.

Para a segunda parte, já sem Marcelo e com Marco Baixinho, o Paços recuou linhas para defender-se de um Rio Ave que, já sem Geraldes e com Gabrielzinho, apareceu com sinais de outras dinâmicas. Acabou traído por novo erro defensivo, que facilitou a gestão do jogo à equipa de Pepa.

E foi o Paços a estar perto do 3-0 em nova desatenção defensiva, quando Pedro Amaral deixou Hélder Ferreira aparecer nas costas. Valeu Kieszek no cara a cara, ao minuto 67.

O Rio Ave, já com Meshino e Bruno Moreira em campo, não desistiu e até marcou pelo avançado português, que se já não ia festejar no reencontro com a antiga equipa, não o fez mesmo porque estava em fora-de-jogo por 17 centímetros. Isto aconteceu já após dois bons lances de Dala, mas Jordi fechou a porta.

Um Tanque de golos de um lado. Um tanque de erros do outro. E mais três pontos para um Paços de Pepa que afirma posto neste campeonato.

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