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P. Ferreira-V. Setúbal, 2-3 (crónica)

Reviravolta em cima de outra na primeira de Velásquez

Estádio Capital do Móvel, Paços de Ferreira

Marco eu. Depois viras tu. Mas ainda viro eu, por fim.

O Vitória de Setúbal esteve a vencer, viu o Paços de Ferreira dar a volta em cinco minutos, mas foi a tempo de responder na mesma moeda para resgatar os três pontos no Estádio Capital do Móvel. O verde imperou sobre o amarelo, na primeira vitória de Júlio Velázquez, ao quarto jogo nos sadinos. Cinco golos, duas cambalhotas e uma derrota que deixa os castores presos à cauda da tabela.

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O triunfo faz os sadinos chegar aos 16 pontos, o dobro para os lugares de descida, onde está o Paços, que também falhou a aproximação ao adversário direto na luta pela permanência.

Pepa trocou Uilton por Murilo em relação à derrota no Dragão e Velázquez mudou cinco homens após a derrota na Taça da Liga. A posição das duas equipas adivinhava um jogo frenético, ambicioso, mas a antever também o receio de não errar, entre valentia para atacar as balizas.

A verdade é que a plateia no Estádio da Capital do Móvel foi prendada com cinco golos e, por isso, muito para contar.

A primeira meia hora conta-se pela vontade e maior engenho do Paços em atacar a baliza de Makaridze, mas sem pontaria. Faltava incomodar mais e melhor do que um cabeceamento de Douglas Tanque, ao lado (9m). A resposta efetiva do V. Setúbal só surgiu ao minuto 30, num remate de Artur Jorge que rasou o poste direito, após canto de Éber Bessa.

O 0-0 dava um cenário pobre ao jogo, porém ilustrado na falta de acutilância ofensiva. Murilo teve nos pés o golo ao minuto 40, mas falhou na cara de Makaridze.

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Tudo mudaria em cima do intervalo. No último lance, no minuto extra, um rápido lançamento fez Ghilas colocar a bola para o cruzamento de Hildeberto, desviado por Zequinha na área, antes de Éber Bessa concluir. O árbitro esperou, esperou… e validou o golo três minutos depois, com a ajuda do vídeo-árbitro: na dúvida, estava a posição de Hildeberto no lance.

Certo é que os homens de Pepa, vindos do intervalo, tiveram resposta pronta e certa. A reentrada forte dos castores materializou-se num livre de Murilo desviado pela cabeça de Diaby na área, para o 1-1.

Do empate com festa ao minuto 51, cinco minutos bastaram para a cambalhota total. Num lance com semelhanças ao golo do Vitória, Bruno Santos desviou um cruzamento de Luiz Carlos e a bola foi ter com Hélder Ferreira, que teve calma e pontaria para o 2-1 com o pé direito (56m).

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O Vitória estava refém da supremacia pacense e Velázquez, sempre interventivo no banco, olhou para este e acertou na mudança de Éber Bessa por Guedes. Quatro minutos depois, o avançado iniciou a resposta total ao que o Paços tinha feito. Num domínio de costas para a baliza, serviu de primeira a velocidade para o remate final de Zequinha: minuto 67, 2-2.

Ainda havia tempo para jogar e Pepa, já após trocar Hélder por Uilton, viu Pedrinho lamentar a pontaria com um remate fulminante ao poste. Pontaria maior teve o Vitória para assinar a reviravolta final: um minuto após ver Ricardo Ribeiro fazer a defesa da tarde a um cabeceamento, Hildeberto acertou mesmo com a baliza ao rematar na área, beneficiando de um desvio em Bruno Santos para o 2-3 (78m). A equipa da casa tentou tudo por tudo, mas já não havia lugar a mais golos e reviravoltas. O Vitória sai por cima, num jogo em que marcou três golos, apenas menos um que os quatro nas anteriores 12 jornadas!

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