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Marítimo-Sporting, 0-2 (crónica)

Leão categórico dispara no topo

Estádio dos Barreiros

Triunfo incontestado e fácil aquele que o Sporting averbou esta sexta-feira na visita ao Marítimo. E também muito importante, uma vez que os leões ganharam pontos ao FC Porto e ao Benfica, que não foram além de empates sem golos nesta 17.ª jornada da Liga.

O líder invicto do campeonato fez tudo bem, do início ao fim de um duelo travado num terreno onde não vencia há cinco anos, e de má memória recente, fruto da eliminação, nos quartos de final da Taça de Portugal, em meados de janeiro. ‘Pote’, com grande classe, marcou os dois golos a um conjunto que durante quase todo o jogo revelou capacidade para colocar dificuldades. O Marítimo somou a quarta derrota consecutiva, estando de novo em crise.

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Para este jogo, Rúben Amorim trocou quatro elementos no onze que apresentou no dérbi, com as entradas de Gonçalo Inácio, Antunes, Palhinha e o estreante Paulinho por troca com Neto, Nuno Mendes e João Mário, bem como Tiago Tomás. 

Do lado do Marítimo, Milton Mendes mudou apenas uma peça em relação à última partida, promovendo a estreia do reforço Sassá para apoiar Joel Tagueu no ataque. Pedro Pelágio ficou no banco, tendo Rúben Macedo recuado para lateral direito. 

Os leões de Lisboa entraram dispostos a marcar cedo e depois de duas ameaças lograram abrir o marcador na sequência de uma bola longa, que Gonçalo Inácio, ainda em zona defensiva, meteu com precisão para a velocidade e engenho de Pedro ‘Pote’ Gonçalves. 

O melhor marcador da I Liga fugiu a Leo Andrade e depois driblou o guarda-redes Amir com um ‘túnel’, ficando com a baliza bem a jeito para chegar ao 13.º golo no campeonato.

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A equipa de Rúben Amorim colhia muito cedo os frutos de uma pressão muito alta, que forçava o erro adversário, ao mesmo tempo não permitia que os verde-rubros construíssem com critério, e com recurso a faltas cirúrgicas mas sempre dentro das regras. 

Só perto da meia hora foi possível ver o Marítimo rondar a grande área de Adán, mas sem consistência para incomodar o bloco defensivo super atento e lesto a destruir a melhor das intenções insulares. O reforço Sassá, que chegou esta semana à Madeira por empréstimo, assinou o primeiro e único remate dos insulares no primeiro tempo, mas a bola saiu muito longe do alvo.  

A história do primeiro tempo escreve-se com letras verde-brancas, ou seja, com o Sporting a procurar chegar ao segundo golo, embora já sem a intensidade demonstrada nos primeiros minutos. A defesa madeirense passou por alguns apuros, com Porro e Antunes a criarem muitos desequilíbrios, tanto nas alas como por dentro, mas o jogo foi mesmo para intervalo com a vantagem mínima.  

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No descanso, o treinador do Sporting deverá ter pedido aos seus pupilos para resolverem a questão do resultado o quanto antes. Das cabines regressou um conjunto verde-branco disposto a marcar cedo mais uma vez e só não o conseguiu logo aos 47 porque a bola desviada pelo calcanhar de Paulinho, que foi bem servido por Nuno Santos, esbarrou na atenção de Amir.

Descontente, Milton Mendes começou a preparar as primeiras mexidas na equipa. Mas logo após a entrada de Alipour, que rendeu o apagado Sassá, e do estreante Karo, por troca com Leo Andrade (problemas físicos), viu o adversário chegar ao segundo e matar o jogo.

A equipa visitante procurava construir na extrema direita, mas o congestionamento nesta zona levou o ataque leonino a derivar o jogo para a esquerda, numa sucessão de passes quase todos ao primeiro toque que levou o esférico até Antunes que, com tempo e espaço na esquerda, soltou rápido para o inevitável ‘Pote’ surgir em plena área a desviar de primeira sem hipóteses para Amir.

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O técnico do Marítimo sentiu a necessidade de arriscar mais e mandou Rúben Macedo subir no terreno, entregando a lateral direita ao reforço Tim Soderstrom, lançando ainda Correa por troca com Joel Tagueu. Os verde-rubros chegaram mais vezes à área de Adán, mas sem espaço para trabalhar à vontade, o melhor que conseguiram foi rematar ao lado em três ocasiões.

O Sporting, que começou a gerir o jogo logo após o segundo, não deixou de procurar o terceiro, mas Tabata, aos 80, perdeu muito tempo para rematar na grande área, onde apareceu isolado, permitindo uma recuperação eficaz de Hermes. E já nos descontos, Amir negou o hat-trick a Pedro Gonçalves.

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