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Arouca-Rio Ave, 3-0 (crónica)

Um Pité(u) com sabor a subida

É caso para dizer que nem o mais pessimista vila-condense esperaria. Nem o mais otimista arouquense contava.

O Arouca está mais próximo de seguir os passos do Vizela e de subir dois anos consecutivos, depois de uma vitória expressiva, mas também meritória, sobre um Rio Ave que, se esteve perto de eliminar o Milan para ir à fase de grupos da Liga Europa no início da época, está agora mais perto do que nunca de voltar à II Liga, 13 anos depois.

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Pité serviu, em cima do intervalo, o aperitivo para o que seria um verdadeiro pitéu para a equipa de Armando Evangelista. Na segunda parte, o Rio Ave cedo procurou reagir, mas rapidamente ficou desnorteado quando Sema Velázquez assinou o 2-0 e, ironia do destino, um ex-Rio Ave, André Silva, deu a estocada final para o 3-0.

Por essa altura, o abanar de cabeça do ausente Fábio Coentrão, que viu o jogo da bancada, era o espelho da incapacidade da equipa de Miguel Cardoso, que tem uma missão hercúlea para ultrapassar uma equipa bem organizada e que já vinha de um final de II Liga estonteante.

É que, se ainda quiser salvar a sua pele, o barco de Vila do Conde tem de marcar pelo menos três golos e travar uma equipa que, esta noite, partia com menos três dias de descanso e acabou com a 10.ª vitória consecutiva no bolso.

Os treinadores mantiveram-se fiéis aos últimos onzes iniciais, num um jogo preso na primeira meia hora, com escassos espaços para ataque. Não parecia o caso de espelhar-se ansiedade. Mais do que isso, ia havendo competência e organização, a suplantarem possíveis erros.

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Só que tudo mudou já bem perto do descanso, numa boa jogada do Arouca pela direita. Passou por Basso, Bukia, Thales e chegou ao pé esquerdo de Pité, que rematou em arco para o 1-0, batendo Kieszek ao minuto 43.

Arouca-Rio Ave: toda a reportagem do jogo

E se o reatamento trouxe ao Rio Ave o sentido de responsabilidade de procurar o empate, com Guga e Meshino a tentarem mexer com o jogo, o Arouca não deixou enganar-se. Foi coeso na defensiva. Muito, reforce-se. Lá à frente, letal. Novamente pela direita. Novamente com Thales na assistência. Recebeu um livre marcado de forma rápida por Arsénio e cruzou para o desvio de rompante de Sema Velázquez, entre os desolados centrais Aderllan e Borevkovic.

A partir daí, mal se viu o Rio Ave, que só daria um ar da sua graça já em cima dos 90 e na compensação. Júnior Brandão foi o espelho da ineficácia e falhou o 3-1 à boca da baliza.

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Antes disso, André Silva levou ao delírio – e até houve foguetes – as hostes arouquenses, com o 3-0 num remate forte de pé esquerdo, aos 74 minutos, após nova jogada pela direita, em que Bukia combinou com Pedro Moreira para servir o número 7 dos da casa.

Ficou a zeros um dos dois ataques menos concretizadores da I Liga. Marcou três e fechou a porta a defesa menos batida da II Liga, que está mais perto de fazer a festa. Decisões finais para domingo, nos Arcos.

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