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Benfica-Santa Clara, 2-1 (crónica)

Uma vitória manifestamente exagerada

Estádio da Luz, Lisboa

Juntar uma boa exibição à vitória. Dos desejos partilhados por Jorge Jesus no lançamento da partida da 29.ª jornada da Liga, apenas se cumpriu o segundo.

A conquista dos três pontos diante do Santa Clara foi a melhor das notícias (claramente exagerada) da noite desta segunda-feira para o Benfica.

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Se não muito longe da Luz se tem falado de uma tal estrelinha que tem brilhado não raras vezes esta época, os encarnados precisaram de uma constelação inteira para levarem a melhor sobre uma equipa que fez na Luz aquilo que poucas fazem.

Não falamos de vencer ou de roubar ponto, mas sim de períodos de domínio arrasadores! O Santa Clara encostou o Benfica às cordas e teve períodos em que se fez gigante na casa de um grande, como naqueles 20 minutos após o regresso dos balneários.

Mas, antes disso, a primeira parte foi marcada pelo equilíbrio. Mais bola para o Benfica, Everton e Pizzi a ameaçarem o golo e um Santa Clara destemido, a aproveitar o muito espaço para jogar no meio-campo contrário e a conseguir condicionar não raras vezes a saída de bola desde trás.

Felicidade é o adjetivo que mais se adequa à equipa de Jorge Jesus nesta noite. Como há pouco mais de uma semana, diante do Gil Vicente, voltou a beneficiar de um autogolo aos 25 minutos quando nenhuma das equipas havia feito por justificar a vantagem.

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Depois do golo, o Benfica cresceu. Não foi amplamente superior, mas esteve perto do 2-0 num desperdício tremendo de Seferovic após assistência de Diogo Gonçalves, de longe o melhor em campo da equipa da casa.

Não há outra forma de dizê-lo: só deu Santa Clara durante o longo período após o reatamento. Os médios encostaram mais ao tridente ofensivo e o resultado foi um sufoco tremendo que se arrastou durante 20 minutos.

Cryzan, Carlos Jr, Allano, Morita, Lincoln e Anderson Carvalho. Uma longa vénia para todos eles, que provaram (mais uma vez) que as equipas de Daniel Ramos não são necessariamente aquilo que muitas vezes se escreveu sobre elas. As equipas de Daniel Ramos são aquilo que os jogadores permitem que sejam.

O empate chegou (sem qualquer ponta de supresa) aos 62 minutos por Anderson Carvalho após erro grave de Otamendi e, nessa altura, o 1-1 já era penalizador para os visitantes, que nos 15 minutos anteriores rondaram inúmeras vezes a baliza de Helton Leite.

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Por essa altura, Chiquinho já estava em campo. E foi ele o autor do golo da vitória do Benfica, em mais um lance de desequilíbrio de Diogo Gonçalves no corredor direito aos 73 minutos.

Já sem Pizzi em jogo e Darwin junto a Seferovic no ataque, o jogo tornou-se mais aberto a partir daí. O Santa Clara declaradamente em busca do empate, e sem o mesmo equilíbrio, e o Benfica à procura do golo de uma tranquilidade que não chegou, diga-se, também por culpa de um perdulário Seferovic.

As estatísticas valem o que valem, mas apresentamos-lhe esta para que perceba que o que escrevemos nesta crónica não foi, ao contrário dos três pontos do Benfica, manifestamente exagerado: 8-16 em remates.

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