Já fez LIKE no MaisFutebol?
Liga  |  

Benfica-Belenenses, 3-0 (crónica)

Andar às voltas até encontrar o norte nas bolas paradas

Depois de várias voltas à rotunda erguida pelo Belenenses, em pleno Estádio da Luz, o Benfica lá encontrou o norte através das bolas paradas, e alcançou assim um triunfo que lhe permite ir ao Dragão, na próxima jornada, com vantagem pontual sobre o FC Porto (pelo menos três pontos).   A equipa de Jorge Jesus passou praticamente noventa minutos instalada no meio-campo contrário, mas deparou-se com o Belenenses muito organizado, mesmo privado de três titulares (o castigado João Meira e ainda Miguel Rosa e Deyverson, jogadores sobre os quais o Benfica ainda tem direitos económicos).   A formação orientada por Lito Vidigal preencheu muito bem a zona central do terreno, sobretudo pela ação da dupla Pelé-China, mas também com o contributo de Camará e até Tiago Caeiro. Isto obrigou o Benfica a insistir no jogo exterior, sobretudo através do lado direito, onde aparecia também Enzo Pérez.   O Benfica foi criando sempre oportunidades de golo, mas faltava-lhe alguma presença na área, onde estava apenas Jonas. Gaitán apareceu bem em zonas de finalização, mas sem possibilidade de recorrer ao pé esquerdo. O camisola 10 teve uma ocasião de pé direito (11m) e outra de cabeça (19m), mas em ambas falhou o alvo, ainda que por pouco. O mesmo se aplica a Luisão, que desviou demasiado um lançamento longo de Salvio, aos 22 minutos.   Pese embora o domínio ao nível na posse de bola (68 por cento), e no total de remates (sete contra um), o Benfica chegou ao intervalo com o mesmo número de remates à baliza do que o Belenenses. Talisca aproveitou um raro momento de distração da dupla Pelé-China para rematar de longe, com a bola a desviar ainda em Palmeira e a obrigar Matt Jones a defesa complicada.   O Belenenses, por seu lado, incomodou Júlio César através de uma jogada pela direita (também preferencial), com Palmeira a cruzar para o cabeceamento de Tiago Caeiro, que o guarda-redes brasileiro defendeu.   Aposta ganha de Jesus   Ao intervalo Jorge Jesus voltou a prescindir de Talisca (discreto, uma vez mais), e deu maior presença na área à equipa, com a entrada de Lima. Uma alteração que resultou em pleno, mas uma vez tirando proveito das bolas paradas, aspeto em que muitas vezes o Benfica faz a diferença.   Lima inaugurou o marcador ao minuto 62, na sequência de um canto cobrado por Gaitán. Jardel ganhou nas alturas e Jonas respondeu como pôde ao segundo poste, aparecendo depois o compatriota a cabecear para o fundo da baliza.   Seis minutos depois o Benfica aumentou a vantagem, através de uma grande penalidade conquistada por Enzo Pérez e convertida pelo próprio.   Só o terceiro golo surgiu de bola corrida. Também por isso foi o melhor da noite, mas não só por isso. O trabalho de Gaitán é fantástico, contornando vários adversários até entrar na área pelo lado esquerdo, para depois cruzar na medida exata para a cabeça de Salvio (83m).   Com uma vitória garantida, dados os números, Jorge Jesus teve a oportunidade de substituir Enzo e Maxi, que estavam em risco de falhar o jogo do Dragão, caso vissem o cartão amarelo.   O Belenenses ainda provocou dois sustos no fim. Um, para ser justo, com um cabeceamento de Sturgeon ao lado, já que a outra foi um atraso descabido de Benito, obrigando Júlio César a defender com as mãos (o árbitro terá entendido que foi corte).

PUB

VÍDEO MAIS VISTO

Veja Mais

Últimas Notícias

APP MAISFUTEBOL

O MAISFUTEBOL na palma da sua mão!

Não falhe um golo, uma transferência ou uma notícia com a nossa aplicação GRATUITA para smartphone!