Académica-Sporting, 1-1 (crónica)
Começar bem para complicar no fim
O Sporting não conseguiu imitar o FC Porto e saiu de Coimbra com um empate depois de uma entrada que, em circunstâncias normais, teria bastado para segurar os três pontos. A expulsão perfeitamente escusada de William Carvalho e a incapacidade em lidar com a mudança tática do adversário deixou um amargo de boca na estreia de Marco Silva no banco.
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A outra face chegou, como já se aflorou, a meio da segunda parte, quando a Briosa conseguiu por fim encher o peito, e beneficiar igualmente da superioridade numérica em campo para colocar algumas fragilidades leoninas a nu.
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Do outro lado, pelo contrário, houve uma revolução. Apenas quatro rostos do ano transato (Real, Piloto, Marcos Paulo e Rafael Lopes). Tudo o mais foram novidades, a começar pelo líder no banco, um antigo treinador do Sporting, por sinal.
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Parecia que o Sporting tinha o jogo na mão quando William Carvalho (que infantilidade…) resolveu apimentar um pouco as coisas, «coroando» uma exibição já de si bastante cinzenta com um segundo amarelo e respetiva saída abrupta para os balneários.
Por esta altura, a Académica já mostrava mais um pouco em campo e Rafael Lopes, de resto, havia acabado de falhar a melhor ocasião da equipa, depois de um belíssimo cruzamento do recém-entrado Magique.
O mesmo jogador haveria de proporcionar a Rui Patrício a defesa da noite, num daqueles voos em que o titular das redes leoninas e da Seleção se revela tão eficaz como decisivo. Mas a verdade é que com a Briosa a agigantar-se, sobretudo pela entrada de Magique, o jogo virou.
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Também poderia ter caído para o lado do Sporting o segundo golo, mas Cristiano segurou o remate de Montero e deu o elã necessário para que, pouco depois, Rafael Lopes fizesse aquilo que parecia iminente. Jogava-se o primeiro minuto de compensação.