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«Um grande jogar de três em três dias é uma coisa, o Gil é outra»

Rio Ave-Gil Vicente, 0-2 (reportagem) | Ricardo Soares enaltece esforço da equipa em Vila do Conde e lembra quão difícil foi gerir a equipa com o calendário mais apertado há algumas semanas

Estádio do Rio Ave FC, Vila do Conde

Declarações do treinador do Gil Vicente, Ricardo Soares, na sala de imprensa do Estádio do Rio Ave FC, em Vila do Conde, após a vitória por 2-0 sobre o Rio Ave, em jogo da 25.ª jornada da I Liga:

«Penso que a vitoria é justa, fomos a equipa que mais fez para ganhar. Defrontámos uma excelente equipa, com qualidade individual, bem orientada. O Rio Ave tem bom processo de jogo na manutenção da posse, mas também sabíamos que, se retirássemos bola ao Rio Ave, iríamos tirar dividendos do jogo. Penso que a estratégia foi boa, mas só acontece porque o crescimento tem sido sustentado e os jogadores fantásticos, merecem a vitória por inteiro. Em relação aos pontos, claro que é importante, todos os pontos são importantes para atingir a manutenção, mas isto vai ser difícil para um conjunto de equipas, no qual estamos inseridos.»

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«Uma coisa é jogar de três em três dias num plantel de equipa grande, com jogadores habituados a jogar nesse padrão. Outra coisa é treinar o Gil Vicente e jogar de três em três dias. Não só não tínhamos tempo para treinar e evoluir no processo de jogo, como também havia a questão física. Temos um conjunto de jogadores com qualidade. É fácil elogiar os jogadores quando ganhamos, mas eu fi-lo [ndr: quando não ganharam], porque foi merecido, numa altura difícil. Sabemos o quanto é difícil trabalhar sobre derrotas, mas mantivemo-nos serenos. Eu senti a equipa a crescer, mesmo na derrota com o FC Porto. Está em crescendo, mas com muito a evoluir. Está um campeonato muito difícil e vamos passar dificuldades, mas acreditamos que no final podemos ser felizes.»

[Se o penálti é decisivo no momento em que o Rio Ave está melhor, após a entrada do Guga:] «Quando entra o Guga, o Rio Ave começa a sair em forma de quadrado no meio com dois médios e, quando saiu, um deles saía para corredor e funcionava ali numa saída a três, mas mais à frente. Queimou-nos uma linha e algum equilíbrio. Isso aconteceu, cinco a sete minutos e nós retificámos: pegámos no Marques e posicionámos ligeiramente mais atrás, o Pedrinho mais à frente e o Lucas mais atrás, para eliminar o jogo interior, porque o Dala estava a apanhar a bola. O Rio Ave ganhou três a quatro vezes, com cruzamentos perigosos e inclusive num passe atrasado, em que o Denis faz uma excelente defesa. Nós percebemos isso, tapámos essa via e o penálti acaba por surgir, acaba por ser uma consequência daquilo que era o jogo em si. Se não fosse o penálti, acredito que podia ser de outra forma.»

«Esses momentos foram difíceis, tivemos de organizar para que o Rio Ave não passasse para a frente e esse momento tem de ser enaltecido para a minha equipa. Também é bom dizer que na primeira parte o resultado devia ser diferente, porque tivemos volume de jogo e capacidade que, em tomada de decisão, podíamos passar para a frente do marcador.»

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