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Rio Ave-Marítimo, 1-1 (crónica)

Um ponto no sapatinho

Estádio do Rio Ave, Vila do Conde

Ninguém vai ter a festa de Natal estragada. Rio Ave e Marítimo empataram (1-1) e partilharam pontos. Ou não estivéssemos em plena quadra natalícia, na qual impera a solidariedade.  

Leonardo Ruiz esteve perto de estragar o natal ao Leão do Almirante Reis, mas no sapatinho ficou um ponto para cada uma das equipas. O resultado penaliza mais os vila-condenses pelo que fizeram na partida enquanto os madeirenses devem, quiçá, estar satisfeitos – estão numa fase em que o importante é amealhar pontos.

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No primeiro jogo na segunda passagem pelo clube verde-rubro, José Gomes viu a sua equipa entrar mal na partida. Logo nos primeiros minutos, Hernâni ameaçou abrir o marcador em duas ocasiões.

Permita-me, caro leitor, abrir um parágrafo para falar do vento. Há alturas do ano em que é impossível falar sobre um jogo e não referir o vento pela interferência que este tem na forma como os jogadores jogam.

O Rio Ave começou melhor ao passo que o Marítimo demorou 17 minutos a entrar no encontro. Com o vento a ajudar, Xadas enviou uma «bomba» à trave de Jhonatan e colocou os visitantes em sentido.

A partir daí, o jogo foi de parada e resposta com uma oportunidade para cada lado. Primeiro foi Aderllan quem cabeceou em excelente posição e depois, Xadas acertou na malha lateral. Em pezinhos de lã, o Marítimo começou a tomar conta da partida e já depois de Moreno ter ameaçado de fora da área, Vidigal fez um golo digno de futebol de rua (1-0).

A jogar contra o vento, o Rio Ave foi prontamente à procura da igualdade. Miguel Silva agigantou-se num pontapé traiçoeiro de Guga, mas foi impotente para travar a cabeçada certeira de Aderllan no último suspiro da primeira parte.

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O resultado aceitava-se ao intervalo. No entanto, o Rio Ave foi superior ao Marítimo no segundo tempo, mesmo a jogar a favor do vento, e criou oportunidades suficientes para ganhar – poderia até ter vencido não fosse o golo anulado a Ruiz nos descontos.  

Depois de Miguel Silva ter negado o 2-1 a Fábio Ronaldo e a Baeza, Leonardo Ruiz, que tinha saltado do banco, fez a reviravolta rioavista no último minuto da partida na sequência de um livre de Guga. Após o que pareceu uma eternidade, o VAR invalidou o golo por Boateng ter tocado na bola antes da finalização certeira do colombiano.

Um ponto no sapatinho para o Marítimo que, à exceção de um remate acrobático de Liza, foi praticamente inexistente em termos ofensivos na etapa complementar. E dois pontos que voaram pela chaminé vila-condense. 

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