Já fez LIKE no MaisFutebol?
Liga  |  

Nacional-Marítimo, 1-2 (crónica)

Reencontro com a felicidade na estreia de Velázquez

Estádio da Madeira

Num contexto bem distinto daquele a que Nacional e Marítimo habituaram os adeptos num passado não muito longínquo, com acesos dérbis na luta pelos lugares do primeiro terço da tabela, os alvinegros receberem os verde-rubros, com a aflição da corrida pela permanência impossível de esconder.

Em piores lençóis estavam os maritimistas, agora comandados por Julio Velazquez, ocupando o último lugar da classificação, ao passo que os rivais da Choupana se encontravam acima da linha de água, mas contando apenas mais três pontos em relação ao adversário.

PUB

Mesmo sem o calor dos adeptos, os dérbis querem-se animados, e as expectativas não fugiam do habitual. Com uma entrada de algum fulgor, o Nacional foi o primeiro a criar sustos. Logo aos dois minutos, boa intervenção de Amir, a fazer a mancha a um remate de Marco Matias, desmarcando-se para tentar a recarga a um remate pouco assertivo de Riascos.

Mas se a primeira ocasião de perigo pertenceu à equipa da casa, foi o Marítimo que sacudiu a pressão e começou a assumir o controlo do jogo, embora sem conseguir construir com critério.

Aos 13 minutos, Piscitelli chegou atrasado e derrubou Pinho, que conquistou assim um pontapé da marca de grande penalidade. Chamado a converter, porém, Joel Tagueu atirou à trave, perdendo assim a primeira grande ocasião para os verde-rubros.

Apesar de não ter aproveitado a oportunidade capital, o Marítimo continuava mais confortável no encontro, ao passo que o Nacional não conseguia tirar proveito do élan que se adivinhava para a reação.

PUB

Aos 30 minutos, Edgar Costa aproveitou a oferta da defensiva alvinegra e colocou a bola em Correa, que driblou pelo flanco direito antes de fletir para o interior, mas o remate saiu ao lado. No minuto seguinte, uma boa combinação entre Winck e o argentino, mas valeu o corte atempado de um defesa do Nacional.

Nas incursões dos comandados de Luís Freire, todavia, surgiam oportunidades facilitadas por alguns lapsos defensivos dos maritimistas, um dos quais levou Amir a ter de afastar um remate perigoso de Koziello.

Aos 43 minutos, Kenji Gorré colocou o ponto final numa jogada bem construída pela equipa alvinegra, em que a defensiva do Marítimo ficou mal na fotografia. Koziello teve espaço para fazer o que quis, assistindo para o curaçauense, que também apareceu em zona privilegiada, praticamente solto de marcação.

A segunda parte começou animada, mas com muitas dificuldades de ambas as equipas para praticar bom futebol, sendo a precipitação a palavra chave para caracterizar, sobretudo, o jogo do Marítimo.

PUB

Apesar de tudo, surtiu efeito a pressão que os verde-rubros iam aplicando sobre o adversário, quando, aos 58 minutos, Leo Andrade saltou mais alto que a oposição, cabeceando na direção das redes. Rodrigo Pinho ainda cabeceou sobre a linha de golo, deixando algumas dúvidas sobre a autoria do tento do empate, motivando mesmo a intervenção do VAR para analisar o posicionamento do avançado brasileiro.

O golo fez bem à equipa visitante, que, apesar de quase ter oferecido uma autoestrada com via verde para a baliza de Amir, respondeu da melhor maneira ao susto para dar a cambalhota no marcador. EM contra-ataque, Joel ganhou a bola sobre Kalindi e correu para grande-área, onde descobriu Rodrigo Pinho em posição para finalizar. De primeira, o avançado não vacilou e colocou o esférico na baliza de Piscitelli, um golo festejado efusivamente no banco verde-rubro.

Tentando reagir, esteve bem perto do golo a formação da casa, num lance conduzido por Ruben Freitas pela esquerda, com a bola a passar ligeiramente ao lado da baliza, após um desvio de Hermes.

PUB

Pressionada e em desvantagem, a equipa do Nacional apostou as fichas no ataque, encostando o Marítimo às cordas. A formação de Velazquez encolhia-se em demasia, concedendo o domínio ao adversário que não se fazia rogado para atacar a grande área maritimista. Nos momentos de maior aflição, valeu a atenção de Amir.

Aos 84 minutos, esteve à vista mais um golo para o Marítimo, com Piscitelli a negar o tento de Ruben Macedo com um ligeiro toque. Pouco depois, foi Sassá, recém-entrado, a dispor de nova oportunidade para dilatar a vantagem, mas o esférico saiu ligeiramente ao lado. Rafik Guitane, que também entrara em jogo poucos minutos antes era o principal impulsionador do ataque maritimista.

Num jogo com um final frenético, saiu a sorrir o Marítimo, quando Hugo Miguel apitou para sinalizar o fim do encontro, selando uma vitória construída com dois golos de Rodrigo Pinho, que tirou os verde-rubros dos lugares de despromoção.

PUB

VÍDEO MAIS VISTO

Veja Mais

Últimas Notícias

APP MAISFUTEBOL

O MAISFUTEBOL na palma da sua mão!

Não falhe um golo, uma transferência ou uma notícia com a nossa aplicação GRATUITA para smartphone!