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Santa Clara-Casa Pia, 0-0 (crónica)

Açor e Ganso anulam-se

Estádio de S. Miguel, Açores

Santa Clara e Casa Pia empataram a zero nos Açores na jornada inaugural do campeonato. Um encontro com duas partes muito diferentes. O Santa Clara foi ligeiramente superior ao longo dos 90 minutos, mas não teve critério ofensivo para levar os três pontos.

O jogo começou sob uma chuva miudinha que caiu do céu acinzentado açoriano, consequência da imprevisibilidade meteorológica das ilhas, mas que não enfraqueceu a sufocante humidade típica do arquipélago.

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Para apadrinhar o regresso do Casa Pia ao escalão máximo do futebol nacional 83 anos depois, o Santa Clara começou o jogo com dois reforços, Gabriel Silva e Bobsin, naquele que vai ser um «ano de reconstrução» da equipa insular, conforme avisou o treinador Mário Silva na antevisão, devido às várias mudanças no plantel.

E emoção começou ao logo no início da partida. Aos seis minutos, após um canto, o Casa Pia reivindicou penálti devido a uma mão de Tagawa na área, num ressalto à queima-roupa. O lance parecia ultrapassado, mas, após a indicação do VAR, o árbitro Bruno José Costa foi ele próprio ver as imagens e assinalou grande penalidade.

Perante um coro ruidoso de assobios vindos da bancada, Leonardo Lello cobrou o penálti, mas Marco agigantou-se para evitar o primeiro golo da partida. Celebrou-se tal qual um golo no estádio de São Miguel.

A primeira parte desenrolou-se interessante, com as duas equipas a procurar mostrar personalidade. Santa Clara e Casa Pia quiseram assegurar a posse de bola e vincar as respetivas filosofias de jogo. Nesse duelo, a equipa açoriana foi superior: conseguiu dominar as instâncias do jogo e foi mais incisiva no ataque à baliza.

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Contudo, aos açorianos apresentaram dificuldades no último passe e só na reta final do primeiro tempo é que mostraram um caudal ofensivo que encostou o Casa Pia “às cordas”.

Aos 41 minutos, João Nunes fez um daqueles cortes que vale um golo ao evitar o golo de Allano, e dois minutos depois foi Ricardo Baptista que com uma excelente tirada impediu que Ricardinho inaugurasse o marcador.

Por sua vez, o filme do animado primeiro tempo não fica completo sem o lance dos 33 minutos. Livre de Kunimoto, Rafael Martins cabeceou ao poste e na recarga o guardião Marco, com uma enorme defesa, evitou o golo de Vasco Fernandes. Fim da primeira parte, excelente jogo nos Açores: o Santa Clara esteve superior, mas o Casa Pia também mostrou personalidade.

Na segunda parte, manteve-se a tendência da primeira, mas o ritmo baixou e a partida perdeu o fulgor dos primeiros 45 minutos. O Santa Clara manteve-se por cima do encontro, assegurou o domínio da posse de bola e procurou alvejar a baliza contrária através da bola longa. Faltou, todavia, critério à formação açoriana, que teve dificuldades em criar oportunidades de golo.

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E quanto mais os minutos passavam, mais as equipas acusavam o cansaço. O Casa Pia procurou manter os processos da equipa assentes na posse de bola e na construção a partir de trás, mas ao longo dos segundos 45 minutos pouco fez para entrar no último terço do terreno adversário.

Nota ainda para expulsão de Ricardinho, aos 80 minutos, que entrou duro em Yan Eteki, com tolerância zero por parte do árbitro do encontro.

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