David Simão: «Empate em Alvalade? Assinava por baixo!»
Médio do Arouca acredita que é possível fazer «algo positivo» com o Sporting
O Arouca estreou-se na Liga no ano passado com um jogo desastroso em Alvalade, que lhe valeu o resultado (5-1) mais pesado da época. Sem riscar o encontro do livro de recordações, David Simão, um dos jogadores que participou nessa jornada, e deverá voltar a estar entre os eleitos para Alvalade, acredita que, desta vez, tudo será diferente.
A equipa está um ano mais experiente, mais madura, e ainda manteve o grosso do plantel da última temporada. Razões para acreditar que a goleada não se irá repetir e, pelo contrário, os arouquenses até podem causar algum dissabor ao leão.
PUB
«Preparamos qualquer jogo com intuíto de ganhar. Claro que, se me dessem agora o empate, eu assinava por baixo! É unânime, trata-se de um candidato ao titulo... agora, vamos com o intuíto de ganhar, fazer tudo para que isso aconteça, sabendo de antemão que não vai ser um jogo fácil», confessou o esquerdino esta quinta-feira, em conferência de Imprensa, explicando porquê que a divisão de pontos já seria satisfatória:
«O plantel do Sporting dá para fazer duas equipas e continuarem a ser muito competitivos. Esperamos um jogo difícil, frente a uma equipa com excelentes executantes, dos melhores do nosso país e, só por ai, dá para ver aquilo que nos espera.»
Argumentos para contrariar o favorito da partida também os há. «Esperamos ser nós mesmos, dentro dos nossos princípios, e acreditamos que, com o nosso valor, podemos trazer algo de positivo de Alvalade. É com esse propósito que encaramos todos os jogos, respeitando os adversários, sabendo das nossas virtudes, também das nossas fraquezas, conscientes do valor do adversário, mas igualmente do nosso», sintetizou, destacando o principal trunfo dos comanadados de Pedro Emanuel:
«É o de sempre, a imagem desta equipa. A palavra que reina é, precisamente, equipa, o Arouca. Não há David ou mais ninguém, há a equipa. Os que entrarem terão o máximo de ambição, os que estarão no banco, ou não forem convocaods, estarão como sempre a remar para o mesmo lado. Tem sido a nossa grande força.»
PUB