Já fez LIKE no MaisFutebol?
Liga  |  

Sporting-FC Porto, 0-0 (crónica)

Um clássico que foi quase isso

Estádio José Alvalade, Lisboa

O clássico atrasou-se e só começou aos 46 minutos, depois de Sporting e FC Porto terem saído para o intervalo com um nulo óbvio pelo que sucedeu em campo.

Esse resultado, ao contrário do jogo, não mudou no segundo tempo, e traz consequências à tabela classificativa. A liderança azul e branca passou de uma distância de três para dois jogos, quando, é bom lembrar, falta todo o campeonato que foi disputado até agora.

PUB

A série vitoriosa do FC Porto foi travada em Alvalade, afinal por um leão de Keizer que até sabe como suster um ataque poderoso, físico e rápido como é este do dragão, mas no qual, sublinhe-se, apenas Brahimi se mostrou interessado em, realmente, chegar ao 19.º triunfo.

A pobreza de 45 minutos

A primeira foi tão pobre que nem merece muitas linhas sobre lances, mas requer algumas no plano estratégico. O Sporting esperou pelo FC Porto a meio-campo e retirou-lhe profundidade.

Os dragões não conseguiram ter a acutilância habitual, e recorriam a Brahimi para tentar agarrar o jogo: o argelino até ao flanco oposto foi buscar a bola, mas, sem opções, tentou fintar um rival que lhe caiu em cima com dupla marcação e, por vezes, tripla até.

A partida disputou-se, também, com o meio-campo leonino a tentar tocar rápido para sair de uma pressão mais alta do FC Porto. Com os azuis e brancos rápidos a chegarem rápido ao adversário, muitas jogadas se perderam, ora na decisão, ora na técnica leonina.

PUB

Por isso, os 45 minutos iniciais não tiveram um lance de perigo. Produziram um remate à baliza de Casillas que o espanhol defendeu e a única real coisa a registar foi a saída de Maxi para a entrada de Oliver.

De resto, o clássico estava tão pacífico, sem casos, que até as pombas aproveitaram o sol junto à área de Iker para apanhar sol e descansar.

O sócio de Brahimi, Militão e Mathieu

Posto tudo o que está acima escrito, o clássico, aquele verdadeiro entre dois rivais históricos e que lutam por um campeonato teve um raio de sol no segundo tempo.

Veio a emoção, que é como quem diz as jogadas de perigo, e com isso veio o público também, depois de tanta expectativa sobre o cartaz.

Ora, comecemos por onde acabou o primeiro tempo: Oliver Torres. Por fim, Brahimi teve alguém com quem se associar melhor e o FC Porto deu sinais de assumir o jogo através do médio espanhol.

É verdade que esse agarrar do jogo não foi duradouro, mas pelo menos levou uma das equipas para perto da baliza contrária.

PUB

Brahimi, claro, abriu na direita, Herrera combinou com Corona e este deu o golo a Tiquinho Soares. Habituado a caçar leões, o brasileiro atirou para o 1-0, mas Renan disse que o Sporting não merecia ficar a perder só por causa disso.

Seguiu-se um remate de Marega e, com pouca capacidade de penetrar numa área em que Militão mandou, o Sporting tentou de longe: Bruno Fernandes e Gudelj em dois momentos obrigaram Casillas a duas defesas apertadas.

O nulo persistia muito por causa dos centrais em campo. Coates e Mathieu de um lado, Felipe e Militão do outro. Este último raramente perdeu um lance para Bas Dost, enquanto do lado leonino, o francês foi imperial perante Marega, Tiquinho e quem mais lhe surgisse pela frente e ainda saiu a jogar.

O clássico foi mais pobre do que rico. Houve muito mais dos quatro defesas citados do que do resto, o que prova duas coisas. A equipa de Keizer também sabe defender e o FC Porto pode ser parado. Ficam separadas por oito pontos e essa tem de ser, ainda assim, uma boa notícia para quem vem à frente na luta pelo título.

PUB

VÍDEO MAIS VISTO

Veja Mais

Últimas Notícias

APP MAISFUTEBOL

O MAISFUTEBOL na palma da sua mão!

Não falhe um golo, uma transferência ou uma notícia com a nossa aplicação GRATUITA para smartphone!