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Universidade Lusófona  |  

Sporting obrigou o FC Porto a construir mal

Números do Centro de Estudos da Universidade Lusófona

Os números do Centro de Estudos do Futebol da Universidade Lusófona salientam alguns dos factos mais relevantes do clássico: a dificuldade do FC Porto para criar a partir da defesa, os remates que o Sporting só descobriu na segunda parte e a alteração da cara do jogo ao intervalo. O detalhe permite também observar o tempo útil de jogo, um dado que também oscilou depois do descanso.

Perdas de bola

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Durante o jogo foi visível a dificuldade de Mangala, nomeadamente, para suportar a boa pressão de Slimani e André Martins. Sempre que tentava sair a jogar, o central portista tinha de enfrentar os jogadores do Sporting. Os dados demonstram que o campeão nacional perdeu 14 por cento das bolas na zona 2 do campo, antes de chegar à linha do meio-campo. Mesmo na zona média, o Sporting manteve-se sempre mais seguro. Os leões quase só ficavam sem a bola perto da grande área portista, a zona certa para arriscar. Na segunda parte, o FC Porto perdeu 30 por cento das bolas na zona média. Ou seja, melhorou, o que poderá ter acontecido por o Sporting baixar um pouco a linha de pressão.

Sem surpresa, o Sporting conseguiu recuperar a bola mais perto da baliza do adversário. O FC Porto, pelo contrário, permitiu muitas vezes que a equipa de Jardim chegasse perto da baliza de Helton e só aí conseguia, quando conseguia, recuperar a bola.

Remates

A primeira parte do Sporting teve apenas três remates, nenhum deles à baliza. O FC Porto, pelo contrário, rematou sete vezes, duas delas à baliza de Rui Patrício. O mais perigoso saiu do pé direito de Quaresma e acabou na barra.

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Na segunda parte, pelo contrário, o Sporting rematou seis vezes. Além do golo, mais duas foram em direção à baliza. O FC Porto, pelo contrário, deixou de atingir a baliza azul e branca: apenas dois remates, sempre ao lado.

Tempo de jogo

Na primeira parte o jogo saiu ligeiro, escorreito.

Quando a bola parou do lado do Sporting, perderam-se quatro minutos e 58 segundos, em 22 paragens. Do lado do FC Porto, 30 paragens, dez minutos e 31 segundos. O tempo efetivo de jogo, na primeira parte, ficou-se pelos 30 minutos e 46 segundos.

Na segunda parte o tempo de jogo efetivo baixou para 25 minutos e 36 segundos. O FC Porto teve 34 paragens do seu lado, o Sporting apenas 21. É natural, por isso, que os portistas tenham contribuído para 15 minutos e 46 segundos de paragem. O Sporting ficou perto dos dez minutos.

No final, o tempo efeitvo de jogo do clássico foram 54 minutos e dez segundos.

Faltas

O Sporting cometeu dez faltas na primeira parte. Só Rojo assinou três.

O FC Porto fez nove, três delas por Alex Sandro.

Na segunda parte, mais uma vez, um retrato diferente. O Sporting cometeu apenas quatro faltas. O FC Porto foi obrigado a fazer dez. Curiosamente, Jackson (três) e Quaresma (duas) foram os que mais infrações cometeram.

Sporting-FC Porto: o clássico à luz das estatísticas

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