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V. Guimarães-Casa Pia, 0-2 (crónica)

Guião repetido: Casa Pia com o GPS afinado no berço

Estádio D. Afonso Henriques

Segundo jogo de Gonçalo Santos no comando técnico do Casa Pia, segundo triunfo consecutivo. Os gansos deram uma espécie de lição de organização e contragolpe no D. Afonso Henriques (0-2), levando o Vitória – que não vence há três jogos – à agonia. O resultado ficou selado na primeira parte com golos de Pablo Roberto e Clayton.

O guião deste filme é repetido. Repete-se o cenário da última época, e também o já visto na cidade berço, mas em Moreira de Cónegos, em que o Casa pia foi letal. Seis pontos após cinco jornadas sem vencer, a constituir uma importante injeção de confiança para o Casa Pia, que respira e distancia-se dos últimos lugares.

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A poder saltar, à condição, para o quarto lugar, o Vitória claudica pela terceira ronda consecutiva, desta vez sendo manietado por um Casa Pia matreiro e de eficácia extrema, a aproveitar os espaços no ataque, depois de estar organizado e competente na movimentação ofensiva.

Clayton e Pablo Roberto acionam o GPS

Foram necessários apenas quatro minutos para que o Casa Pia impusesse a primeira amostra daquilo ao que vinha no D. Afonso Henriques: recuperação de bola de Lelo, passe para Pablo Roberto após galgar metros e novo toque do brasileiro para Clayton desviar de carrinho na cara de Charles. Processo simples, poucos toques e a estrutura do Vitória abanada logo a abrir.

Entre alguns avisos, nova dose a dez minutos do intervalo. Invertem-se os papeis, agora é Clayton a isolar Pablo Roberto, que na cara de Charles teve tempo para tudo. Tentou driblar o guarda-redes, mas perante a mancha recuou e teve tempo para atirar para a baliza desguarnecida e fazer o segundo.  Saída a vencer para o intervalo do Arouca, que até podia ter sido mais expressiva. O central Tchamba traçou um lance de génio já nos descontos, mas depois de correr de área a área viu a bola embater caprichosamente no ferro.

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Pelo meio, um Vitória em completa agonia, sem conseguir responder às incidências do jogo. O sistema de três centrais do Casa Pia rapidamente se transformava numa linha de cinco, sem espaço a equipa de Álvaro Pacheco mastigava o jogo e ficava à mercê da velocidade e dos movimentos práticos do Casa Pia na movimentação ofensiva.

Assédio vitoriano sem capacidade de resposta

O GPS calibrado do Casa Pia levou os gansos para a rota do triunfo. Perdido em campo, o Vitória precisava de se encontrar para tentar tirar algo do jogo. O que não viria a acontecer. Álvaro Pacheco mudou o sistema de jogo, acrescentou André André e João Mendes ao jogo para a segunda metade.

Manteve-se a preponderância do conjunto da casa com mais bola, mas com muita dificuldade em encontrar o caminho necessário. O assédio foi mais evidente na segunda metade, os lances criados foram capazes de criar mais perigo, mas sem o golo que se esperaria, da parte de Álvaro Pacheco, que pudesse reabrir o jogo.

Serenata em mais um jogo à chuva no D. Afonso Henriques, sendo o Casa Pia a ter capacidade para disferir os acordes necessários para sair do embate a sorrir e com uma melodia mais desafogada. O efeito Gonçalo Santos faz-se se sentir: depois do Arouca foi o Vitória a sucumbir perante os gansos.

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