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Feirense-V. Setúbal, 0-1 (crónica)

Uma vitória, por fim

Estádio Marcolino de Castro, Santa Maria da Feira

Ninguém sabe tão bem o que é não ganhar como Feirense e Vitória. Antes de se defrontarem, juntos somavam 39 jogos sem conquistar os três pontos, números assustadores. No entanto, os sadinos deixaram os fogaceiros sós a contarem o jejum de triunfos – 25 jogos - e afundados no fundo da Liga. Tudo por obra e graça de Jhonder Cádiz. O avançado venezuelano marcou o único golo do jogo a oito minutos do final. Fim da linha para o Feirense? Sublinhe-se que a equipa de Filipe Martins fez por ter uma noite diferente, alegre e vitoriosa. Agarrou-se ao instinto de sobrevivência, adicionou-lhe um pouco de inteligência e qualidade de jogo. Contudo, o último classificado do campeonato não tirou dividendos do melhor período na partida e acabou derrotado.FICHA DE JOGO O domínio azul na primeira parte poderia ter resultado em vantagem no marcador. Seria totalmente justo, diga-se. Luís Machado assinou a primeira ameaça, mas errou o alvo (15’). Ao invés, Tiago Silva acertou entre os postes e obrigou Makaridze à defesa mais complicada do encontro (21’). João Silva, que se entregou de corpo e alma à causa civita, esbarrou no georgiano em duas tentativas consecutivas (36’ e 37’). Os sadinos esforçaram-se para conter o ímpeto contrário. Jogaram pouco, contrariamente ao segundo tempo, e foram para o balneário com apenas um remate à baliza do Feirense. O autor foi Éber Bessa e Caio o responsável por conservar o nulo. A segunda parte teve outra cara. O Feirense apresentou-se diferente. A janela de oportunidade para se salvar é cada vez menor e, quiçá por isso, apresentou um jogo pouco fluído e, pior que tudo, mostrou-se pouco convicto. Esse foi o maior erro. O Vitória cresceu e começou por ameaçar em três ocasiões antes de dar a estocada final. Após vinte minutos de um espetáculo pobre, sem qualquer oportunidade de golo, o recém-entrado Mendy obrigou Caio Secco a defesa apertada (71’). Logo de seguida, Berto atirou à meia volta ligeiramente ao lado (72’). Era a hora do assalto sadino. Imediatamente a seguir, Nuno Valente ficou a centímetros de marcar num pontapé livre. Por ora, o Feirense jogava com menos um elemento por expulsão de Flávio Ramos. O defesa fogaceiro travou Berto quando este seguia isolado e viu o vermelho direto, após Rui Costa recorrer ao VAR. O cenário era horrível para o Feirense. E ganhou contornos catastróficos quando Cádiz fez o 0-1 após assistência de Nuno Valente. Seguiram-se minutos de pressão fogaceira à baliza de Makaridze. Houve também momentos de frustração, impotência, nos quais os nervos toldaram o raciocínio.  O Feirense fez por ter uma noite diferente. Contudo, viveu uma como tantas outras este ano: cinzenta, sombria e insuportavelmente triste. Segue (bem vivo) o Vitória na luta pela permanência.

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