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Boavista-Moreirense, 1-0 (crónica)

Pontapé para quebrar o ciclo

Estádio do Bessa, Porto

Ao fim de quase quatro meses e 12 jornadas depois, o Boavista regressou aos triunfos no campeonato. Fê-lo graças a um pontapé fortíssimo de Yanis Hamache, aos 34 minutos, para bater um Moreirense que ainda não pontuou com Lito Vidigal em dois jogos.

Respira bem melhor a equipa de Petit – que não esteve no banco por castigo – antes do Natal, com a segunda vitória consecutiva no espaço de três dias, depois da goleada ao Sp. Braga (5-1) que valeu a qualificação para a ‘final four’ da Taça da Liga. Descola do Tondela na classificação e ultrapassa, pelo menos ao final da jornada, o Marítimo e o Arouca, ficando ainda à espera de saber se também deixa para trás o Vizela.

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A pantera arranhou mais na primeira parte, mas teve de sofrer bem para segurar a vantagem, perante um Moreirense que teve melhorias na segunda parte, período para o qual surgiu já sem Fábio Pacheco e Filipe Soares e com Sori Mané e Jambor em campo. Aí, valeu muito Bracali para negar o empate e para o agarrar dos três pontos.

Se o golo do Boavista não foi uma questão de tempo, foi à volta disso. Ainda que sem um domínio total do encontro, a equipa de Petit criou as melhores oportunidades para adiantar-se no marcador desde cedo. O falhanço de Yusupha (4m), a grande defesa de Kewin ao gambiano (25m) e o remate em vólei de Sauer logo a seguir – era definitivamente um golaço – deixavam adivinhar felicidade para os lados do Bessa.

Boavista-Moreirense: o filme do jogo

Assim foi aos 34 minutos, num lance em que o Moreirense acabaria por protestar em vão uma possível falta de Fábio Pacheco sobre Musa no início de um lance que acabou com delícia e potência. O pormenor de calcanhar de Yusupha é perfeito para a entrada de rompante de Hamache e um pontapé fortíssimo e indefensável para Kewin.

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O Boavista respondeu com gestão e sobriedade à vantagem e o Moreirense acabou a primeira parte mais subido no terreno, à procura do empate, mas sem grandes ocasiões. A que ficaria mais na retina na primeira parte seria mesmo a de Rafael Martins, num remate pouco por cima, ainda com 0-0 (14m).

O avançado brasileiro do Moreirense acabaria até por marcar logo após o reatamento, mas o cabeceamento perfeito para bater Bracali foi anulado, por fora-de-jogo no momento do cruzamento (48m).

Do outro lado, Kewin teve menos trabalho do que na primeira parte, mas também teve de intervir para agarrar o Moreirense ao jogo para a última meia hora: negou a ocasião a Musa (60m) e evitou depois a recarga de Sauer para manter o 1-0.

Depois disso, o Boavista teve muita coesão para manter-se na frente e um experiente Bracali a tapar o que havia para tapar na baliza: exemplo claro foi a grande defesa a Walterson (64m), após uma belíssima jogada do Moreirense, que trabalhou por merecer o empate. Só faltou mesmo conseguir o golo.

A abrir o tempo de compensação, o sofrimento e a expectativa aumentaram, com o francês Jéremie Pignard a expulsar Nathan por acumulação de amarelos, mas os três pontos ficaram mesmo no sapatinho da pantera, em vésperas de quadra natalícia.

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