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Decisão sobre a reintegração do Gil Vicente na Liga volta a ser adiada

Um dos pontos da assembleia geral extraordinária, votação e discussão dos modelos competitivos a aplicar ao Gil Vicente na próxima época, acabou por não ir a votos.

O presidente do Gil Vicente, Francisco Dias da Silva, considerou esta terça-feira que «ainda é viável» a possibilidade de o clube de Barcelos ser integrado na Liga, já na próxima época.  O dirigente referiu que «há muita gente que apoia a solução da reintegração em 2018/19». «O motivo maior do impasse é que não estou de acordo que o Gil Vicente possa competir, na próxima época, de uma forma em que não estejam pontos em disputa. Não me parece a melhor situação. Ficou de se pensar a ver a melhor solução», afirmou, à saída da assembleia geral extraordinária da LPFP, que decorreu na cidade do Porto. Um dos pontos desta assembleia, votação e discussão dos modelos competitivos a aplicar ao Gil Vicente na próxima época, acabou por ser adiado. Isto porque o Gil Vicente não concorda que a subida de divisão aconteça apenas em 2019/20, salientando que a «solução ideal» passa pela integração do clube no principal escalão já na próxima temporada.

«O Gil Vicente defende que essa é a solução ideal, até para se acabar com todas as suspeitas, e com tudo o que de mau tem o futebol», sublinhou Francisco Dias da Silva.

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Quem também comentou o tema foi a diretora executiva da LPFP. Sónia Carneiro afirmou que «foi entendido por todos maturar e analisar melhor como se fará essa integração», embora mostrando muitas reticências quanto ao alargamento do número de equipas na Liga.

«Atualmente, com 18 equipas, já temos um calendário nacional com jogos à quarta-feira, e com equipas nas competições europeias que lutam para fazer ainda melhores resultados para projetar o futebol português. Um campeonato com 20 equipas, sempre foi dito, pela maioria dos clubes, que é impossível, que não há calendário nem sustentabilidade económica para tal», disse a responsável.

A diretora executiva da LPFP lembrou, ainda assim, que «todas as decisões a serem tomadas serão fundamentadas em estudos técnicos, para que não haja uma decisão precipitada».

«Por isso, houve a suspensão deste ponto na assembleia, para poder ser pensado de forma ponderada. Um campeonato com 20 equipas parece-me algo que ainda não tem sustentação técnica», acrescentou.

A diretora executiva revelou que o tema será discutido num grupo de trabalho com representantes do Gil Vicente, LPFP e FPF, existindo um prazo de 90 dias para que a decisão final possa ser tomada. Porém, Sónia Carneiro admitiu a possibilidade de a questão ficar resolvido a tempo de ser debatida já na próxima assembleia geral da LPFP, marcada para 29 de março.

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