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Entrevista a José Sá: «Um vizinho de baixo fez de mim guarda-redes»

Guarda-redes do Olympiakos e campeão nacional 2017/18 pelo FC Porto em exclusivo ao Maisfutebol

O menino da freguesia de Palmeira, Braga, fez-se homem e profissional de futebol. Foi, aliás, o que José Sá sempre quis. Deu os primeiros passos no pequeno Palmeiras, cujo campo ficava mesmo ao lado de casa, e aos 16 anos mudou-se para o Merelinense. Foi aí, de resto, que Sá chamou a atenção aos responsáveis do Benfica. Por esses dias, já colocara de lado a ambição de ser lateral direito e aceitou calçar as luvas, por culpa de José Barroso, um vizinho de baixo.  Na primeira entrevista após a saída do FC Porto, José Sá aceita voltar ao início de tudo e falar sobre todos os passos de um percurso cujo clímax foi o título nacional no Dragão, há poucos meses.  Ao Maisfutebol, Sá revela quem foi o ídolo de infância e confessa que nunca imaginou ter um dia Iker Casillas como seu suplente. Artigos relacionados:Parte I: «Não é igual ter Casillas ou outro no banco»Parte II: «Sair do FC Porto foi o melhor para mim»

José Sá em junho de 2013, ainda sem a famosa barba ruiva

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Maisfutebol – É verdade que o José Sá começou por ser lateral direito? José Sá – Sim, confirmo (risos). No Palmeiras. Depois, nos infantis, é que o meu treinador me meteu à baliza num treino. O José Barroso, que até era o meu vizinho de baixo, viu que eu tinha jeito e perguntou-me. Nos primeiros dias ainda fiquei com azia, porque não queria ir. Mas fui aceitando e ainda bem, foi isto que deu rumo à minha vida.MF – Como lateral direito não chegaria a profissional? JS – Acho que seria mais difícil (risos).MF – Nos juvenis chegou a pensar desistir do futebol, como nos disse um seu ex-treinador? JS – Desistir, não. Mas tive uma má fase, é verdade. Queria sair do Palmeiras para o Merelinense e não consegui. Estive até dezembro sem jogar, porque o Palmeiras não me dava a carta. O meu treinador da altura, José Carlos Antunes, convenceu-me a ir para o Merelinense e eu queria ir para lá também. Aliás, é de lá que dou o salto para o Benfica, aos 17 anos.MF – Como geriu essa mudança sendo ainda tão jovem? JS – Bem, acho que a partir daí comecei a pensar que podia ser profissional de futebol. Muitos jovens sonham com isso, como eu sonhava, mas não é fácil consegui-lo.MF – E se não tivesse sido futebolista? JS – Ainda hoje digo que não saberia o que fazer da vida (risos). Claro que teria de arranjar uma alternativa, mas nunca defini nada. A não ser, lá está, ser futebolista.MF – O José Sá era um menino e jovem com ídolos no futebol? JS – Sim, o Gigi Buffon era o meu ídolo. Outra lenda do futebol, como o Iker Casillas.MF – E o José Sá do Merelinense alguma vez sonhou sentar no banco de suplentes uma dessas lendas? JS – Nem no Merelinense, nem no Benfica, nem no Marítimo (risos).MF – E como sai do Benfica para o Marítimo? JS – Mandaram-me embora. No primeiro ano de júnior era suplente do Ederson e o que estava estipulado é que eu seria titular no ano seguinte. Treinava de manhã e de tarde, sempre para evoluir. O Ederson saiu mas, entretanto, subiram o Bruno Varela e o José Costa, que já tinham contratos profissionais. E disseram-me que seriam eles a aposta. Falaram comigo e disseram-me que seria melhor eu procurar outra solução para mim.MF – Já se percebia que o Ederson era um guarda-redes de nível superior? JS – Já se percebia, sem dúvida. Era um miúdo fantástico e trabalhava bem.

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