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André Villas-Boas: «Penso muito no FC Porto e tenho ambições»

Treinador do Marselha quer triunfar em França, mas já olha para o futuro a médio/longo prazo

O ciclo de André Villas-Boas no Marselha está a arrancar e é entusiasmante. O treinador português, de 41 anos, propõe-se a devolver o clube de sul de França ao «pódio da liga francesa», como confessa numa longa e interessante entrevista ao L'Èquipe, realizada numa pausa do estágio a acontecer nos EUA. O Marselha é o tema forte da conversa, mas há tempo espaço para André refletir e projetar o seu futuro no futebol. Não foi há muito tempo que o ouvimos dizer não pretender ter uma carreira longa como treinador. Afinal, onde se imagina André daqui a dez anos? «Não sei, quero continuar no futebol, mas não como treinador», responde o homem que levou o FC Porto a ganhar tudo na época 2010/11.  O FC Porto que, aliás, está sempre no coração de André. «Tenho ideias e penso muito no meu clube, o FC Porto. Sou adepto desde o primeiro dia e tenho ambições. Dirigente? Talvez. Treinar o meu clube de infância foi a mais bela experiência da minha vida. O que vivi nessa temporada foi incrível. Penso no futuro do meu clube e ser dirigente é uma possibilidade.»  Na entrevista, André procura explicar o que mais o motiva nesta entrada no futebol francês. O estilo de jogo vigente, por exemplo, é um desses exemplos.   «O que me surpreende no futebol francês é o poder fisico, a velocidade, a intensidade. A França não é influenciada pelo o que se passa no resto da Europa. Aqui há muitos treinadores e jogadores franceses, da casa, enquanto em Portugal e em Espanha estamos demasiado focados na posse de bola, no controlo, no aspeto tático.» «A imprevisibilidade, a velocidade e o fisico são fundamentais em França. É essencial eu adaptar-me a isso.» Há ideias extremanente interessantes ao longo da conversa e uma delas tem a ver com a ligação entre os escalões de formação e o setor profissional. André mudou de ideias em relação a um aspeto fundamental. «Há dez anos todos pensavam que a formação devia jogar como o treinador principal quer. Hoje estou totalmente contra essa ideia», afirma o treinador português.  «A formação pertence ao clube. O clube tem de ter uma visão e dar tempo e espaço aos jovens para evoluir. Um projeto bom na formação demora dez anos a dar frutos.»

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