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Marítimo: Paulo Bonamigo despede-se com críticas a alguns jogadores

«Não chega ter 70 ou 80 por cento dos atletas motivadoss», afirma o ex-técnico dos insulares

Foi com tristeza que Paulo Bonamigo disse adeus ao projecto no Marítimo. O treinador brasileiro, que chegou à Madeira em Outubro para substituir Juca, não resistiu aos maus resultados averbados nas últimas jornadas e rescindiu amigavelmente o acordo que o ligava à formação insular, deixando críticas à postura de alguns jogadores do plantel verde-rubro. «Estou triste por me ver nesta situação e por não conseguir concluir o projecto que tinha abraçado. Numa primeira fase fomos regulares, mas depois do mercado do Inverno a equipa não correspondeu da mesma forma. No entanto, a experiência foi válida, consegui mostrar o meu trabalho, a minha filosofia, e só é pena que os resultados não tenham sido bons, principalmente depois de termos assumido as competições europeias com o objectivo», afirmou Bonamigo ao Maisfutebol, antes de revelar quais foram, na sua opinião, os grandes motivos para esta chicotada psicológica promovida por Carlos Pereira, presidente do Marítimo. «Um técnico não consegue ter êxito quando não tem 100 por cento dos atletas mobilizados e com a consciência que a instituição que representam é a grande prioridade. Não chega ter 70 ou 80 por cento dos jogadores do grupo de trabalho motivados», defendeu Paulo Bonamigo antes de se referir especificamente a alguns dos seus compatriotas: «Conheci óptimos profissionais no Marítimo, mas fiquei decepcionado com alguns jogadores, alguns brasileiros que não quiserem assumir as suas responsabilidades. Mas, no geral, o grupo de trabalho era bem disposto, pena é que a boa disposição não garanta resultados positivos». O treinador, que se estreou ao serviço do Marítimo com um empate a duas bolas com o F.C. Porto na sexta jornada do campeonato, vai agora regressar ao Brasil onde espera abraçar um novo projecto brevemente. Na hora da despedida, uma palavra para a forma serena como decorreu o processo de rescisão do contrato que o ligava aos insulares: «Foi tranquilo, uma rescisão amigável alcançada com o mesmo tipo de diálogo que tive quando cheguei à Madeira. Coloquei o meu lugar à disposição do presidente desde o jogo com o Guimarães (22ª jornada) e, na verdade, depois do encerramento do mercado de Inverno, a cultura de futebol diz que a única forma de mudar o rumo dos acontecimentos numa equipa é trocar de técnico».

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